O PRESENTE TRABALHO TEM POR OBJETIVO INVESTIGAR COMO O TEMA CÂNCER É ABORDADO NOS LIVROS DIDÁTICOS DE CIÊNCIAS UTILIZADOS NO SEGUNDO SEGMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL. A PESQUISA TEVE COMO PRINCÍPIO NORTEADOR A ABORDAGEM QUALITATIVA ARTICULADA, QUANDO NECESSÁRIO, COM A QUANTIFICAÇÃO DOS DADOS. O INSTRUMENTO DE CONSTRUÇÃO DE DADOS FOI A PESQUISA BIBLIOGRÁFICA, SENDO A TÉCNICA DE ANÁLISE DE CONTEÚDO UTILIZADA PARA A ELABORAÇÃO DAS CATEGORIAS DE ANÁLISE. DE ACORDO COM AS ANÁLISES, OS TIPOS DE CÂNCER MAIS CITADOS FORAM: PULMÃO, PELE, ÚTERO E FÍGADO. É RELEVANTE PESQUISAS VOLTADAS PARA ESTE TEMA A FIM DE CONTRIBUIR COM O ENSINO E APRENDIZAGEM SOBRE O CÂNCER DE FORMA EFETIVA.
Neste estudo buscou-se compreender a percepção de estudantes do ensino médio sobre ambiente, natureza e sociedade. A pesquisa teve abordagem qualitativa e a obtenção dos dados foi realizada em 2018 por meio de um questionário aplicado a 76 estudantes do primeiro ano do ensino médio do curso normal de uma instituição de ensino brasileira. Esses participantes também sido solicitados a elaborar um desenho sobre o que consideravam ser ambiente. Foram realizadas leituras sucessivas das respostas ao questionário e elencadas categorias segundo a técnica de análise de conteúdo. Os desenhos foram analisados com base na observação de similaridades, utilizando as representações romântica, pessimista, de dominação e de sustentabilidade do ambiente. A análise das respostas ao questionário destacou a percepção de ambiente como região geográfica; a percepção de natureza como biomas e ecossistemas naturais; a noção de sociedade como seres humanos interagindo com outros em um território; e a percepção de problema socioambiental como interferência da sociedade na natureza. Na maioria dos desenhos, o ambiente foi representado com uma percepção romântica, com a predominância de elementos naturais e sem a presença de seres humanos, corroborando a compreensão de que a percepção naturalista seja a prevalente entre os estudantes. Os resultados apontam à relevância de outros estudos sobre percepção e representação ambiental de estudantes e professores e de outras abordagens sobre a temática ambiental no ensino de biologia nas escolas.
A escola muitas vezes busca homogeneizar e padronizar os indivíduos com ações assimilacionistas, não valorizando vozes subalternizadas e negando a diversidade cultural. O objetivo deste estudo foi compreender concepções sobre questões culturais e práticas de futuros professores em estágio de docência em uma escola pública estadual no Rio de Janeiro. A pesquisa é de natureza qualitativa e foram realizadas entrevistas semiestruturadas com cinco estudantes de cursos de licenciatura de Geografia, Biologia e Matemática. Os depoimentos foram analisados a partir do diálogo com autores que tratam de formação e prática docente, além do enfrentamento de preconceito e discriminação, a partir da abordagem da educação intercultural. A análise dos relatos indicou obstáculos que dificultam as práticas pedagógicas, que, por vezes, são produtos do preconceito velado e enraizado na escola. Mesmo havendo diferentes projetos e debates que buscavam minimizar tais atitudes, a análise indicou preconceito racial e de gênero na escola, sendo esses naturalizados pelo daltonismo cultural dos sujeitos na forma de “brincadeiras”. Práticas dialógicas foram apontadas como metodologias norteadoras das discussões sobre abordagens culturais. Ressalta-se a importância de uma formação pedagógica que se preocupe com a atuação docente capaz de desnaturalizar o preconceito e a discriminação na escola.
Resumo: Considerando a importância da compreensão de dinâmicas de sujeitos socioculturais na escola, o objetivo desse estudo foi compreender como professores abordam questões culturais e situações de preconceito e discriminação na escola. A pesquisa teve abordagem qualitativa e foram realizadas entrevistas com cinco docentes que atuavam na educação básica desenvolvendo projetos relacionados à diversidade cultural. A análise das narrativas apontou experiências de preconceito e discriminação racial, religiosa, de gênero e sexualidade e a utilização de práticas dialógicas pelos professores ao abordar questões culturais no cotidiano escolar. Destaca-se a importância do diálogo crítico-reflexivo na formação emancipatória de professores, contribuindo para a problematização da lógica monocultural estabelecida. Esse estudo contribui com reflexões sobre questões culturais que permeiam a escola e destaca práticas dialógicas como estratégia para uma escola menos excludente.Palavras-chave: Diversidade cultural. Interculturalidade. Educação básica.Abstract: Considering the importance of understanding the dynamics of sociocultural subjects in school, the purpose of this study was to understand how teachers approach cultural issues and situations of prejudice and discrimination in school. The research had a qualitative approach and interviews were conducted with five teachers who worked in elementary education developing projects related to cultural diversity. The narratives' analysis point to experiences of racial, religious, gender and sexuality prejudice and discrimination. Teachers reported adopting dialogic practices in addressing cultural issues in school. The analysis highlights the importance of critical-reflexive dialogue in the emancipatory formation of teachers, contributing to the problematization of established monocultural logic. This study contributes with reflections on cultural issues that permeate the school and highlights dialogic practices as strategy for a less excluding school.
O PRESENTE TRABALHO TEM COMO OBJETIVO MAPEAR E ANALISAR SOBRE COMO A SEXUALIDADE FOI ABORDADA NO ENSINO DE BIOLOGIA, A PARTIR DA ANÁLISE DOS TRABALHOS PUBLICADOS NO ENCONTRO NACIONAL DO ENSINO DE BIOLOGIA (ENEBIO), QUE CORRESPONDEM AOS ANOS DE 2005 - 2018. FOI REALIZADA UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA PARA MAPEAR E DISCUTIR OS TRABALHOS RELACIONADOS À TEMÁTICA SEXUALIDADE NO ENEBIO. OS RESULTADOS MOSTRARAM QUE HOUVE UM MENOR NÚMERO DE PUBLICAÇÃO QUE DIALOGUEM COM A TEMÁTICA NA PRIMEIRA E NA SEGUNDA EDIÇÃO, PORÉM HÁ UMA TENDÊNCIA AO AUMENTO DE TRABALHOS AO LONGO DAS EDIÇÕES SUBSEQüENTES. APÓS LEITURAS SUCESSIVAS DOS TRABALHOS QUE ATENDERAM OS CRITÉRIOS METODOLÓGICOS DE INCLUSÃO, A CATEGORIA MAIS PREVALENTE ESTÁ RELACIONADA À ESTRATÉGIA DE ENSINO E PRÁTICA PEDAGÓGICA (21 TRABALHOS). É FECUNDO QUE AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO ENSINO DE BIOLOGIA ROMPAM COM OS ASPECTOS PURAMENTE BIOLÓGICOS QUE REDUZEM A COMPREENSÃO DA SEXUALIDADE EM DIFERENTES SUJEITOS SOCIOCULTURAL.
Os debates sobre o meio ambiente têm tido destaque nas últimas décadas, suscitando a reflexão sobre os problemas advindos do desenvolvimento e a necessidade de promoção de uma educação ambiental transformadora. O intuito desse trabalho é apresentar um relato de experiência de formação inicial e continuada de professores de Biologia e Geografia, em que a educação socioambiental é abordagem interdisciplinar na construção de saberes e fazeres docentes, no âmbito do subprojeto interdisciplinar PIBID/CAPES/UERJ– Campus São Gonçalo, no Rio de Janeiro, Brasil. O subprojeto se fundamenta na pesquisa-ação-participativa na educação ambiental, tendo sido realizadas ações como: elaboração de aulas sobre a temática ambiental, atividades de campo, palestras e oficinas, confecção de modelos e jogos didáticos e organização de eventos escolares. As ações envolveram estudantes de Licenciatura e professores de Biologia e Geografia no planejamento, discussão, reflexão e busca de práticas pedagógicas alternativas relacionadas à problemática socioambiental. A participação no subprojeto interdisciplinar tem instigado em licenciandos e professores reflexões sobre a relevância da interdisciplinaridade no cotidiano da escola. Além de favorecer a atualização dos professores em formação e exercício na educação básica, também contribui para a reflexão sobre os problemas socioambientais locais e globais, articulando teoria e prática na construção de uma cidadania ambiental e visão crítica de mundo. (Apoio Financeiro: CAPES)
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