Migraine is a primary headache with high prevalence in the general population but is considered a disabling medical condition. It is suggested that obesity is a risk factor for chronic migraine. Thus treatment with drugs, such as topiramate, which reduces pain and weight, is ideal for obese patients with migraine. The aim of this study was to evaluate the effects of topiramate on body composition in patients with chronic migraine and to verify whether these effects could be related to nutritional status. We studied 26 female patients with age ranging from 18 to 45 years with prophylactic treatment with topiramate (50 mg/day) for three months. Body composition indexes (body mass index, BMI; body fat, BF; fat-free mass, FFM) were obtained through anthropometric assessment. After treatment, topiramate reduced BMI (0,82 kg/m 2 ) and in BF (3.3 %), but increased FFM (1.1 kg). When considering nutritional status, FFM was increased only in obese patients. In conclusion, our main finding is that besides the reduction in BMI and BF, topiramate led to an increase in FFM in overweight and obese patients. Our results open new perspectives for future studies on the relationship between body composition and migraine, indicating that more studies on this body compartment are needed, especially in patients with chronic migraine.
Relato de caso Paciente de 60 anos do sexo feminino com história de alteração visual há 2 anos evoluindo com cefaleia após um ano do início dos sintomas. Relato de cefaleia em pressão bilateral de fraca intensidade, relacionada a náuseas, escurecimento visual transitório e zumbido bilateral não pulsátil. Paciente encaminhada ao nosso serviço para avaliação de hipertensão intracraniana idiopática devido achado de alteração em campo visual externo. Ao exame neurológico, paciente apresentava quadrantopsia homônima temporal direita, com fundoscopia sem alterações. Achado confirmado em avalição com neurooftalmologia do serviço e campimetria computadorizada. Ressonância magnética de crânio evidenciou espaço perivascular gigante tumefeito acometendo temporal esquerdo promovendo desvio de tracto óptico ipsilateral, sem sinais indiretos de hipertensão intracraniana. Angioressonância venosa de crânio sem alterações. Exame do líquor evidenciando pressão aumentada (Pi = 35 cmH2O), sem alterações quimiocitológicas. Resultado Espaço perivasculares são estruturas < 2mm preenchidas por fluido ao redor de artérias que são comumente encontrados em exames de imagem de pessoas saudáveis. Em contrapartida, espaços gigantes (> 15mm) são entidades raras que se assemelham a tumores e de localização preferencial tálamo-mesencefálica. Menos de 80 casos foram descritos em literatura, cefaleia é o principal sintoma descrito com achado de hidrocefalia obstrutiva como causa. O principal diagnóstico diferencial de hipertensão intracraniana idiopática foi excluído na ausência de alteração papilar, alterações típicas ao campo visual bem como de sinais indiretos nos exames de imagem. Essse é um caso de localização atípica dessa entidade rara se manifestando com alteração visual secundária a compressão do tracto óptico e cefaleia. Conclusão Descrevemos um caso raro de espaço perivascular gigante, cursando com alteração visual e associado a cefaleia.
Introdução Dentre os diagnósticos diferenciais de cefaleia secundária, pouco são descritos os casos de dor neuropática central em região craniana secundárias a lesões medulares altas. Objetivos Descrever um caso de cefaleia secundária a lesão desmielinizante em medula cervical. Material e Métodos Esse trabalho consiste em um relato de caso atendido no ambulatório de cefaleia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). Resultados Paciente do sexo masculino, 60 anos de idade, com antecedente de neuromielite óptica (NMO), apresentando queixa de cefaleia iniciada após o primeiro surto da doença, em 2016. Caracterizava cefaleia como em pontada localizada bitemporal e no vértex, com duração de segundos, ocorrendo três a quatro vezes ao dia. Após cerca de dois meses, relato de nova dor descrita como contínua bitemporal associada a alodínea. Na investigação complementar, ressonância magnética (RM) com lesão sequelar em bulbo anterior e medular longitudinalmente extensa desde a transição crânio-cervical até o nível de C7, de predomínio centromedular. Diante de achado de imagem, aventada hipótese de dor neuropática central com nível em C2-C3. Foi iniciado tratamento com gabapentina até a dose de 2700 mg/dia, com melhora parcial da dor Dor neuropática central decorre de lesões do sistema somatossensorial sendo frequente em doenças neurológicas como esclerose múltipla e NMO. Entre diversas incapacidades relacionadas às doenças desmielinizantes, a dor crônica é frequente, sendo cefaleia primária muito prevalente. Ainda, estima-se que cerca de 50% desses pacientes com lesão medular enfrentam dor do tipo neuropática, com predomínio em membros e região lombar. O acometimento de região cefálica é pouco relatado na literatura. Conclusões A partir da descrição deste caso, acreditamos ser importante considerar o diagnóstico diferencial de dor neuropática central nos pacientes com cefaleia e lesões medulares cervicais altas.
Migraine is a prevalent disorder and a cause of high disability, influenced by modifiable and non-modifiable risk factors. Comorbid and psychiatric illnesses are prevalent in migraine patients and should be considered when choosing preventive drugs. There have been unforeseen problems with the use of preventive treatment of migraine with oral drugs, mainly due to side-effects that cannot be tolerated and lack of efficacy, leading to high discontinuation rates. Anti-CGRP monoclonal antibodies (mAbs) have shown better tolerance profiles, based on the low dropout rates in clinical trials due to adverse events. First-line therapy is a term most expressed in some medical specialties that adopt standardized protocol treatments and may not be suitable for treating migraine. Regarding efficacy, mAbs don’t seem to perform much better than the current prophylactic oral drugs in reduction of monthly migraine days compared to placebo. Monoclonal antibodies against CGRP pathway have been prescribed recently, which raises some concern about their safety in the long term. Only side effects observation will confirm whether CGRP blockade causes susceptibility to severe side-effects, at least to specific subpopulations. CGRP may play a role in regulating uteroplacental blood flow and myometrial and uterine relaxation, as well as blood pressure control, raising the suspicion that its blockade could cause complications during pregnancy. Recent guidelines retain the recommendation of starting preventive treatment of migraine with oral drugs. Both the fact that it is new and costs are the reason why guidelines recommend the prescription of mAbs only after failure of at least two oral drugs.
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