Resumo A autopercepção do estado de saúde constitui relevante construto para a análise das condições de saúde da população idosa e deve ser reconhecida como instrumento norteador de ações de promoção da saúde. Objetivou-se verificar a prevalência e os fatores associados à autopercepção negativa da saúde em idosos assistidos em serviço de referência. Pesquisa transversal analítica, realizada em 2015, com amostra por conveniência. Investigou-se a associação entre autopercepção negativa da saúde e variáveis sociodemográficas e relacionadas à saúde. Para averiguar as variáveis associadas ao desfecho, processaram-se análises bivariadas, seguidas de análise múltipla por Regressão de Poisson. Foram avaliados 360 idosos. A prevalência de autopercepção negativa da saúde foi de 60,5%. No modelo final, identificaram-se os fatores associados: idade na faixa de 65 a 79 anos (RP=1; IC95%=0,648-0,974; p=0,027); fragilidade (RP=1,28; IC95%=1,07-1,54; p=0,007); sintomas depressivos (RP=1,40; IC95%=1,19-1,67; p=0,000); prestar cuidados a alguém (RP=1,49; IC95%=1,18-1,88; p=0,001). A elevada prevalência de autopercepção negativa da saúde e os fatores associados indicam a necessidade de ações efetivas de promoção da saúde e cuidados mais específicos aos idosos assistidos no centro de referência.
Objetivo: Identificar o grau de conhecimento das gestantes em um munícipio do estado de Minas Gerais (MG) quanto aos tipos e os fatores que as influenciam na escolha da via de parto. Métodos: Este estudo tem uma abordagem descritiva, exploratória de natureza quanti-qualitativa, realizado a partir de entrevista semi-estruturadas em encontros na unidade básica de saúde. Participaram da pesquisa 39 gestantes assíduas às consultas de pré-natal, que concordaram em assinar o termo de consentimento de livre esclarecido. Resultados: Por meio da pesquisa, concluímos que as gestantes participantes apresentam algum tipo de conhecimento acerca dos tipos de parto e que fatores como: recuperação pós-parto, o medo da dor e de surgirem complicações durante o parto, crises hipertensivas, desejo de realizar esterilização cirúrgica, opiniões de familiares e profissionais da saúde, são os principais responsáveis por influenciarem a gestante na escolha da via de parto. Conclusão: Em síntese há uma parcialidade quanto a escolha da via de parto, algumas das gestantes levantam a questão de menor risco durante o parto normal, outras relataram uma preocupação quanto danos na pelve, períneo, uretra e ânus, está é uma preocupação recorrente por esta razão acreditamos que o parto cesáreo seja mais bem aceito pelas gestantes.
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