Distúrbios do sono são comuns entre adultos e entre estudantes de Medicina e podem ter impacto nas atividades diárias profissionais ou acadêmicas. Modelo do estudo: Transversal. Objetivo e Método: O presente trabalho buscou avaliar a qualidade de sono de 157 estudantes de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, que se disponibilizaram após pedido nosso, sem maior filtragem. Para isso foram utilizados dois instrumentos, o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI) e a Escala de Sonolência de Epworth (ESE), ambos os questionários autoaplicáveis. Resultados: A média de duração de sono da amostra foi de 6,8 horas. Pobre qualidade de sono (PSQI > 5) foi encontrada em 44,59% dos indivíduos. A sonolência diurna excessiva mostrou-se presente em 36,3% dos avaliados. Não se mostrou diferença significativa dos escores do PSQI entre sexos, anos acadêmicos e grupos etários. A sonolência diurna foi maior dentro do gênero feminino. O uso de drogas hipnóticas foi relatado por 6,9% da amostra. Conclusão: A prevalência de distúrbios do sono encontrada entre estudantes de Medicina foi alta, sem importante predileção por grupo etário ou sexo.
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