Introdução: A pandemia da COVID-19 gerou a necessidade do estudo de medidas que possam alterar a evolução da doença, principalmente na internação hospitalar com o paciente que apresenta sinais de insuficiência respiratória e alteração da oxigenação que classifica a gravidade dos pacientes e a posição PRONA pode tornar-se um recurso indicado. Objetivo: Apresentar uma experiência de utilização da posição PRONA intermitente em paciente sem o suporte ventilatório invasivo com diagnóstico de COVID-19 sob internação hospitalar. Relato de Caso: Homem de 49 anos, com COVID-19, antecedente de asma controlada, com três dias de sintomas, que foi internado devido à piora clínica com evolução grave nos primeiros seis dias de internação. Foi indicada a utilização da PRONA a partir do terceiro dia. O paciente adotou o recurso espontaneamente com aumento progressivo e referia se posicionar devido à percepção de melhora do desconforto respiratório. As imagens radiográficas de tórax, uso de oxigenoterapia em alta concentração e o cálculo da PaO2 /FiO2 demonstraram que o paciente era de extrema gravidade. Após 17 dias de uso da PRONA o paciente recebeu alta, sem dependência de oxigênio, independente e sem complicações relacionadas ao posicionamento. Conclusão: A posição PRONA mostrou-se como alternativa possível, promissora, de baixo custo e risco, com sucesso para este paciente que recebeu alta hospitalar sem o uso de oxigenoterapia.Palavras-chave: Infecções por coronavirus, Decúbito ventral, Respiração, Fisioterapia, Pneumonia ABSTRACTIntroduction: The pandemic of COVID-19 developed the need to study measures that can change the evolution of the disease, especially in hospitalization with the patient who shows signs of respiratory failure. This happened because the alteration of oxygenation classifies the severity of patients made the prone position an indicated resource. Objective: To present an experience of using the intermittent prone position in a patient without invasive ventilatory support diagnosed with COVID-19 during hospitalization. Case Report: A 49-year-old man with COVID-19, with history of controlled asthma, with three days of symptoms, who was hospitalized due to clinical worsening with severe evolution in six days initially of hospitalization. The use of the prone was indicated in the third day. Afterwards, the patient spontaneously adopted the resource with progressive increase and referred to position himself due to the perception of improvement in respiratory distress. Radiographic images of the chest, use of oxygen in high concentration and the calculation of PaO2 / FiO2 demonstrated that the patient was extremely serious. After 17 days, the patient was discharged, without oxygen dependence, independently and without complications related to positioning. Conclusion: The prone position proved to be a possible, promising, low cost and risky alternative, successfully for this patient who was discharged from the hospital without the use of oxygen therapy.Keyworks: Coronavirus infections, Prone position, Respiration, Physical therapy specialty, Pneumonia
A doença causada pelo novo coronavírus (Covid-19) é uma doença, cujas manifestações moderadas e graves exigem internação com oxigenoterapia e ventilação mecânica prolon-gada com grave perda muscular periférica e consequentemente da capacidade funcional. Objetivo: Avaliar e identificar o impacto da reabilitação cardiopulmonar na fase ambulatorial em pacientes após contaminação pelo SARS-CoV-2 (Severe acute respiratory syndrome co-ronavirus 2). Método: O presente estudo é uma revisão narrativa da literatura. Para seleção dos artigos, foram englobadas publicações nacionais e internacionais em ciências da saúde de maneira ampla e selecionados de acordo com o objetivo da pesquisa. Resultado: Dentre 1180 artigos, após exclusão de revisões, diretrizes e consensos, foram incluídos neste estudo apenas oito, voltados à reabilitação cardiopulmonar ambulatorial. A quantidade limitada de estudos possibilitou identificar os princípios e impacto da reabilitação cardiopulmonar no tratamento das complicações da Covid-19. Conclusão: A reabilitação cardiopulmonar baseada em exercício pós internação por Covid-19 pode melhorar a capacidade funcional, pulmonar e a qualidade de vida, e deve ser individualizada e adequada às características dos pacientes, apesar da literatura escassa até o momento
Introdução: Hipercolesterolemia familiar é uma doença hereditária autossômica dominante que acarreta alteração do metabolismo das lipoproteínas. Nela, os níveis de colesterol da lipoproteína de baixa densidade (LDL-c) são superiores a 190 mg/dL e a doença é confirmada por teste genético. Os pacientes que apresentam a rara condição encontram dificuldades em seu processo terapêutico, pela pouca descrição sobre a prescrição de exercícios. Objetivo: Descrever a reabilitação cardiovascular e em indivíduos com hipercolesterolemia familiar homozigótica. Resultados: Após a busca em base de dados, foram localizados oito artigos com menção a programas de atividade física onde se discute o alto risco cardiovascular precoce. Identificou-se que o exercício pode contribuir para o controle da hipercolesterolemia, mas deve ser prescrito após avaliação clínica e laboratorial rigorosa, o que inclui teste de esforço. O número de sessões semanais de exercício proposto nos estudos localizados foi de cinco a sete sessões quando há proposta de treino aeróbio e até três sessões quando a atividade era anaeróbia. Durante o treino foi preconizado uso de frequencímetro e oxímetro de pulso, com acompanhamento de sinais clínicos e monitoração do paciente com eletrocardiograma. Conclusão: Ainda há poucos estudos clínicos na hipercolesterolemia familiar homozigótica e as terapias carecem de evidência; porém, na maioria dos estudos, foi salientada a necessidade de uso precoce de estatina e bons hábitos de vida, como atividade física diária
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