Justificativa e Objetivo: Estudos apontam que a maior adesão ao pré-natal esteja diretamente ligada a redução do baixo peso ao nascer (BPN), sendo que, a deficiência do primeiro seja uma das maiores causas do segundo. Dessa forma, este estudo objetivou medir a associação entre qualidade do pré-natal (QPN) e BPN em usuárias de um hospital em Feira de Santana/BA. Métodos: Realizou-se um estudo caso-controle com 144 mulheres internadas na maternidade para realização de parto. Para coleta de dados foi utilizado o cartão da gestante, prontuário hospitalar e aplicação de questionários. Foram obtidas odds ratio (OR) para comparação dos grupos e procedida análise multivariada para estimar o efeito da QPN no BPN. Resultados: Foi encontrada uma prevalência de 18,8% de recém-nascidos < 2500g. Após o ajuste para confundimento, a QPN mostrou um efeito independente para BPN (ORajustada= 2,56; IC 95%: 1,05 – 6,20, p = 0,02). Conclusão: A pesquisa reafirma a importância da priorização de um pré-natal eficaz, como um fator que pode contribuir na redução do BPN.
O câncer é um agravo de caráter multicausal e que envolve sofrimento psíquico e alterações comportamentais e bucais importantes, as quais podem comprometer a adesão e/ou sequência do tratamento. O objetivo desse estudo foi identificar a percepção do cuidado bucal (PCB) de pessoas com câncer, em presença ou não de transtornos psíquicos menores (TPM). Foi realizado um estudo transversal com 285 indivíduos atendidos em uma unidade de alta complexidade para tratamento da doença. Foram levantados dados socioeconômicos, de biologia humana, de percepção da saúde bucal, além de ter sido investigada a relação de TPM com a percepção da saúde bucal dos participantes. A maioria da amostra foi composta por pessoas idosas, com média de idade de aproximadamente 60,77±14,79 anos, do sexo feminino (60,70%) e de cor não branca (82,68%). Quanto a percepção de saúde bucal, 42,15% referiu visitas regulares ao dentista do grupo com TPM. Foi observado ainda, uma pior condição em cuidados bucais nos indivíduos com esta condição, embora não se tenha detectado diferenças estatisticamente significantes. Os resultados podem servir de subsídios para futuras investigações, visto que sinaliza que a presença de TPM pode prejudica os cuidados individuais com a saúde bucal e que provavelmente piores condições nos cuidados bucais podem interferir no tratamento do câncer.
A presente investigação objetivou relacionar o estilo de vida com a condição metabólica de mulheres atendidas no Centro de Atendimento ao Diabético e Hipertenso na cidade de Feira de Santana/BA. Realizou-se um estudo transversal com 259 mulheres adultas, no qual foi traçado o perfil sociodemográfico, de condição de saúde e estilo de vida das participantes a partir de um formulário e por meio de entrevista. O desfecho foi determinado conforme a presença da Síndrome Metabólica (SM). Foram obtidas frequências simples e relativas. A comparabilidade entre os grupos foi feita com o teste qui-quadrado de Pearson ou Exato de Fisher, com nível de significância de 5%. A SM estava presente em 71,81% das participantes. E a média da idade foi 59 ± 13,1 anos. Mulheres não brancas com renda ≥ 1 salário mínimo apresentaram indicadores mais elevados de SM. O consumo de álcool e fumo, a prática de atividade física e o autocuidado bucal foram considerados baixos e todos os componentes da SM mostraram diferenças significantes entre os grupos, exceto a glicemia de jejum. Observaram frequências altas de SM. No entanto a amostra não teve poder suficiente para detectar a real influência de características de estilo de vida na sua ocorrência.
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