Os zoológicos atualmente desempenham um importante papel educativo. Nestes espaços, as atividades educativas são desenvolvidas por uma equipe de educação ambiental composta por mediadores, cujas concepções orientam sua prática profissional. O objetivo do trabalho foi investigar quais as concepções dos mediadores de um zoológico do interior de São Paulo acerca do papel da instituição zoológica. Foram analisados textos escritos e orais produzidos pelos mediadores durante um encontro de formação. Os dados demonstram que os principais papéis concebidos estão atrelados à existência de “quatro pilares”: conservação, educação, pesquisa e lazer; além de uma quinta função identificada como a aproximação das pessoas ao meio ambiente. No entanto, estes “quatro pilares” foram citados superficialmente, o que ressalta a importância de momentos que permitam que os mediadores possam discutir e (re)significar suas concepções sobre o papel dos zoológicos e como abordá-lo em suas práticas educativas. Frente à inúmeras responsabilidades e desafios, os zoológicos devem ter clareza sobre seus papéis e é importante que eles sejam explicitados à sociedade por meio da educação.
Este trabalho só foi possível graças à contribuição, parceria e participação de muitas pessoas e é a elas que devo todos os meus sinceros agradecimentos.Aos meus orientadores queridos, meu muito obrigada! Começo agradecendo o apoio e orientação da Professora Patrícia Monticelli. Foi ela a primeira que abraçou este desafio comigo e, por anos, foi parte muito importante na minha formação como cientista. Obrigada Pati por ter acreditado em mim e ter sido um exemplo de pesquisadora durante os meus anos de formação. Agradeço também ao Dr. Silvio Marchini, sua orientação foi imprescindível para realização desta pesquisa. Agradeço-lhe ainda, por me apresentar novos caminhos, projetos e pessoas vinculadas a coexistência humano-fauna e as dimensões humanas na conservação. Obrigada a Dra. Mayra Antonelli-Ponti que, de forma tão atenciosa e paciente, me guiou nesse percurso. Eu tenho certeza que não teria feito metade do que fiz sem seu apoio. Agradeço a minha família, a quem constantemente pedia que ouvissem (devo reconhecer que por bastante tempo) e palpitassem sobre minhas divagações e apresentações acadêmicas. Obrigada por todo apoio. Sem vocês, eu não teria conseguido chegar até aqui. Agradeço também a todos do Laboratório de Etologia e Bioacústica (EBAC). Lu, Paulinha, Lilian, Aninha, Dri e Bruna obrigada por me acompanharem por estes mais de 6 anos e serem pessoas maravilhosas. Obrigada aos meus amigos pelo companheirismo. Agradeço especialmente a todos que me auxiliaram nas infinitas transcrições deste trabalho. Laura, Aurora, Nádia, Juliana e Anais, obrigada por enriquecerem minhas perspectivas sobre a conservação e pelas conversas quinzenais! Não posso deixar de agradecer aos gestores e funcionários dos parques que participaram das entrevistas e me auxiliaram a desenvolver esta pesquisa. Além de todos os moradores do Assentamento Nova Vila que dedicaram um pouco do seu tempo para responder às nossas perguntas. Todos vocês foram integrais para o meu mestrado. Espero poder retribuir a franqueza, sinceridade e tempo que vocês dedicaram a me auxiliar. Agradeço especialmente a Natália e Mikaely que abraçaram a pesquisa no Parque Aguapeí e são parceiras especiais sem as quais não seria possível ter aplicado o questionário no Assentamento Nova Vila. Agradeço ao Programa de Pós-Graduação em Psicobiologia pelo espaço e oportunidade para o desenvolvimento do meu mestrado e oportunidade de conhecer tantos projetos diferentes sob uma perspectiva interdisciplinar. Agradeço, ainda, ao CNPq pelo apoio financeiro que possibilitou o desenvolvimento deste trabalho.
Há uma demanda por pesquisas e informações que sustentem o planejamento e as práticas em áreas protegidas. Paralelamente, existe o compromisso social histórico das universidades brasileiras de extensão do ensino e pesquisa à sociedade. Considerando essas interfaces, o presente trabalho tem como objetivo investigar como os Planos de Manejo são abordados nas pesquisas científicas publicadas em artigos. Para isso foi realizado procedimento de revisão da literatura. Os resultados são advindos de 39 artigos selecionados dos quais 25,64% tratam de aspectos de gestão e governança das áreas. Apenas quatro artigos tiveram como objeto de estudo o Plano de Manejo. O Plano de Manejo serve como referência bibliográfica em 30,77% dos artigos analisados, revelando que são menores as investigações que têm o Plano de Manejo com maior ênfase na pesquisa. Apesar de a maior parte dos artigos encontrados indicarem que podem contribuir com a elaboração dos Planos de Manejo locais e discutirem sobre as fraquezas dos Planos vigentes nas UCs investigadas, somente 11,11% destes centram-se em discutir os Planos de Manejo, colaborando assim com as UCs em questão. Nesse sentido, verifica-se a distância entre academia e ações sociais. Conclui-se que há a necessidade de publicação de resultados revisados por pares para construção do conhecimento dessas áreas, especialmente para avaliação e melhora do Plano de Manejo enquanto ferramenta que promova e garanta manejo efetivo e gestão participativa. Ademais, recomenda-se que pesquisadores se coloquem à disposição para colaboração real e prática nos locais que lhes são objeto de estudo. Da mesma forma, faz-se necessário que as comunidades busquem apoio das universidades.
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