Para minimizar os efeitos nocivos da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) nos neonatos, foram criados na Dinamarca – como recurso para humanização – os Octopus. Caracterizam-se por polvos de crochê, cujos tentáculos em espiral remetem ao cordão umbilical, sugerindo acalmar o neonato e evitar que puxem os fios de monitores e tubos de alimentação. Nosso objetivo foi analisar as respostas imediatas da frequência cardíaca, frequência respiratória e saturação periférica de oxigênio após 10 minutos da colocação do Octopus e registrar a ocorrência de eventos adversos. Trata-se de um estudo transversal de série de casos, de amostragem por conveniência composta por 10 recém-nascidos prematuros. Nossos resultados não trouxeram diferença estatística em nenhuma das três variáveis no tempo estudado, concluindo que sua utilização não traz riscos. São necessários mais estudos que avaliem o uso do Octopus com amostragem e tempo maiores.
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