Objetivo: Verificar a associação entre o possível bruxismo e a prática de atividade física em adolescentes escolares. Métodos: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo e analítico de base escolar. Foram incluídos 217 estudantes, na faixa etária de 14 a 19 anos, de ambos os sexos, regularmente matriculados no ensino médio da rede estadual de ensino de uma cidade de Pernambuco. As variáveis avaliadas incluíram os dados sociodemográficos, questões relativas à atividade física e dados relativos ao possível bruxismo que foram retiradas de 3 questionários PeNSE, YRBS e RDC/TMD. Os dados foram analisados utilizando o software STATA 12.0 para Windows. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Dentre os pesquisados 32,7% eram bruxistas (sono e vigília), 50,2% eram sedentários, 61,3% tinham entre 14 e 16 anos e 64,5% eram do sexo feminino. Não houve associação estatisticamente significativa em nenhuma das variáveis analisadas em relação ao bruxismo. Houve associação entre o sexo e atividade física (p-valor 0,013), relacionando o sexo feminino ao sedentarismo. Conclusão: Não foi observada associação entre o possível bruxismo e atividade física na população estudada.
Introdução: O bruxismo é definido como uma parafunção da musculatura mastigatória, que culmina no apertar e ranger de dentes e/ou na contratura da musculatura. Essa desordem caracteriza-se por uma atividade extremamente danosa, adquirida de forma inconsciente. Apresenta etiologia associada a fatores morfológicos, fisiopatológicos e psicossociais. Nestes, pode-se citar ansiedade, estresse e depressão os quais são agentes desencadeadores perpetuadores da patologia. Objetivo: Este estudo objetiva a resposta da pergunta condutora: “O bruxismo está associado a fatores psicológicos entre adolescentes?”. Percurso Metodológico: A realização do levantamento bibliográfico foi feita através do acesso on-line da BVS Brasil e Pubmed. Realizou-se uma busca com os descritores “Adolescent”, “Bruxism” e “Risk Factors” com a intersecção desses descritores com o operador booleano AND na equação de busca. As bases de dados utilizadas foram MEDLINE, LILACS e Pubmed, o idioma dos artigos selecionados foram inglês, português e espanhol e que foram publicados entre os anos de 2010 e 2020. Resultados: A prevalência de bruxismo entre os artigos selecionados variou de 6,5% até 100%. O sexo feminino prevaleceu com 42,85% de associação entre bruxismo e fatores psicológicos. Considerações Finais: O presente trabalho sugere uma associação positiva entre bruxismo e fatores psicológicos como ansiedade, depressão e estresse em adolescentes.
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