Este artigo tem como objetivo apresentar uma análise sobre a categoria “classes sociais” e a noção de sujeito em E. P. Thompson, diante do debate crítico entre o historiador, o marxismo estruturalista e o economicista. A partir de acontecimentos como o XX Congresso do Partido Comunista da URSS, em 1956, maio de 68, na França, e o aparecimento dos “novos” movimentos sociais, será apresentado o modo como Thompson introduz categorias como “experiência” e “formação de classe”, dando ênfase à noção de sujeito que faz sua própria história.
Apresentação do dossiê do II Encontro de Pesquisadores Marxistas (EPM), organizado para a edição especial, v. 15 (2022) do Cadernos Cemarx.
Diante as transformações das esquerdas nos ´´ultimos tempos, a presente entrevista objetiva compreender os caminhos, rupturas e continuidades das esquerdas a partir do olhar do historiador Lincoln Secco. Frente a denominada "crise dos paradigmas" desde o final dos anos 1960 e início dos anos 1970, a(s) esquerda(s) vem se transformando continuamente, com novas demandas e novos discursos. Dessa forma, propomos realizar uma reflexão histórica, buscando compreender passado, presente e perspectivas para o futuro.
Há uma série de debates, produções acadêmicas e militante sobre movimentos, coletivos e correntes autonomistas e suas práticas na cena política. Os movimentos autonomistas ou autônomos despertam a curiosidade de cientistas sociais diante o seu espontaneísmo e formas horizontais de organização. Os pesquisadores que buscaram compreender os fenômenos das jornadas de junho de 2013 reconheceram as heranças do autonomismo nas organizações coletivas que movimentaram as ruas das capitais brasileiras naquele ano. As raízes desses movimentos constituem-se a partir de experiências passadas e ressignificadas no tempo, sejam elas, como a Comuna de Paris em 1871, os Sovietes na Revolução Russa em 1917, os conselhos operários na Alemanha (1918-1923), Maio de 1968 na França e o Outono Quente italiano em 1969. Da mesma forma, suas diferentes correntes que passam desde os comunistas de conselho de Otto Rühle, Hermann Gorter, Paul Mattick, Anton Pannekoek, os Situacionistas de Guy Debort, a crítica às formas estatal-burocráticas de Socialismo ou Barbárie e a experiência do operaísmo italiano, refletem quanto tão complexas são, seja em sua produção teórica, ou em suas formas organizacionais expressas em movimentos sociais e coletivos. Para uma compreensão do tema convidamos Sébastien Schifres, doutor em Ciências Políticas pela Universidade Paris 8 - Vincennes de 2008 a 2014, especialista em movimentos revolucionários, autor dos livros Mouvement autonome en Italie et en France (1973-1984) e Movimiento Autónomo en France (1976-1984) e assessor histórico do documentário Lutter... Ici et Maintenant! (Philippe Roizès, 2013).
Aos meus pais, Marlene de Oliveira e José Luiz Augusto dos Santos, e irmãos Bruno e Bráulio, pelo apoio e paciência dos dias, meses e anos de minha ausência.A dona Ivone, outra grande mãe. Aos colegas da escolaAna Cecília Martins e do Colégio Arcanjo, por me apoiarem em todos os sentidos na minha formação, e aos amigos Flávio Benedito, Adalberto Coutinho, Guilherme Sá, Marcelo Marques e Yohanna Menassi por críticas e sugestões na construção desta dissertação. Agradeço ao meu orientador, o professor Dr. Sávio Machado Cavalcante, pela paciência e sabedoria em orientar um aluno com todas suas dificuldades e por oferecer novas perspectivas no interior do marxismo. Aos professores Fernando Teixeira e Mário Silva que, após o exame de qualificação, proporcionaram uma crise às minhas ortodoxias. Aos colegas da pós-graduação, pela socialização de ideias e por proporcionarem o ambiente acadêmico mais agradável aos estudos.Ao professor Henrique José Domiciano Amorim da Universidade Federal de São Paulo, pelos primeiros passos da pesquisa científica.Agradeço aos amigos do grupo de pesquisa, pelos debates e contribuições na construção do conhecimento deste aluno, pela paciência, sugestões e críticas.A CAPES pela bolsa de pesquisa, aos professores que compartilharam fora da sala de aula suas experiências e reflexões, em especial
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