Neste trabalho, procuro mapear os impedimentos históricos e ideológicos e também as possibilidades da construção de um programa de pesquisa teórico e empírico organizado a partir das ideias de Max Weber a respeito de um fenômeno religioso o qual este autor não presenciou, a saber, o Pentecostalismo. Tendo em vista tal objetivo, construirei meus argumentos em quatro eixos distintos: (1) “O Mainstream da análise do Pentecostalismo e o afastamento da perspectiva weberiana”; (2) “Max Weber e o Materialismo”; (3) “Pentecostalismo e o Capitalismo”; (4) “A promessa de salvação para uma nova classe na história”; e, por último, (5) “Notas a respeito da cognição religiosa e o Pentecostalismo”. Ao término deste artigo, não tenho a pretensão de apresentar uma tese final sobre o Pentecostalismo, mas sim, um conjunto de hipóteses bem sólidas, aos moldes de um programa de pesquisa a ser desenvolvido e testado.
O artigo analisa transformações ocorridas no Brasil, nos últimos vinte anos, tanto no que se refere à filiação religiosa quanto à forma de atuação das principais religiões presentes no Brasil. Delineia, deste modo, o panorama religioso brasileiro mais recente.
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