O texto trata de Ricardo Guilherme Dicke, com o objetivo de fazer aproximações estéticas e temáticas entre sua obra literária e sua obra em telas. Um preâmbulo teórico destaca aspectos da estética dickeana, fundada no realismo grotesco; em seguida, faz-se breve análise das telas, cujos temas, de alguma forma, estão conectados com a literatura. Subjaz ao texto a hipótese de que o sublime e o grotesco constituem forças que ampliam a potência criadora de Ricardo Guilherme Dicke. Bakhtin (1996), Hugo (2010), Kant (2015) estão na base teórica do artigo, que pretende mostrar que o universo ficcional de Dicke insere-se em um arco narrativo que envolve tradição e disrupção.
Este ensaio discute a literatura na infância e o tratamento dado à poesia para a criança na escola. Em um primeiro momento, há uma discussão sobre os referenciais que orientam a compreensão das crianças em seus movimentos no mundo e como eles repercutem nas experiências cotidianas dos infantes. O texto destaca ainda algumas características da literatura infantil, de maneira geral, e da poesia, de maneira particular, com ênfase em alguns poetas como Olavo Bilac, Manuel Bandeira, Vinícius de Moraes, Sidónio Muralha e Arnaldo Antunes. Na base teórica, Propp e Bergson ajudam a compreender as manifestações do humor na literatura; na base crítica, Maria da Glória Bordini, Nelly Novaes Coelho e outros ajudam a tratar mais pontualmente da literatura destinada às crianças.
Resumo:As trovas provençais destacavam sempre uma "Dama", a quem os poetas dedicavam sua lealdade. Nos Séculos XII e XIII, o culto à "Dama" se espalhou do sudeste da França para o norte da Itália e a Península Ibérica, engendrando uma cultura peculiar na Occtânia, que se opunha aos interesses da Igreja de Roma. Para alguns autores, muitos trovadores da Provença, por meio do signo "Dama", ocultavam um assunto proibido: a fé cátara ou a crença na Igreja do Amor. O catarismo foi considerado uma heresia, um crime cuja pena era a morte na fogueira. Admitindo-se a relação entre amor cortês e heresia, os poetas teriam se valido das trovas para manifestar o culto ao Amor; os textos poderiam ser levados pelos menestréis de um castelo a outro, cujos senhores guardariam a mesma fé; assim, as trovas ligavam e fortaleciam as comunidades cátaras. A proposta deste artigo é ler, a partir desta perspectiva histórica, crítica e teórica, um poema de Nuno Fernandes Torneol.Palavras-chave: Século XII; Trovadores; Cátaros; Cristãos. Abstract:The Provençal or Occitan medieval poetry of troubadours always highlighted a "Dame", to whom the medieval poets used to devote all their attention and loyalty. In the XII and XIII centuries, the tribute to the "Dame" were spread all over, from
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