, PIAUÍ, BRAZIL. Toca Exú do Jurubeba is part of a set of archaeological sites located in the Serra da Capivara National Park (Piauí, Brazil), a region of great world interest due to its archaeological potential, especially rock art. However, rock art is constantly threatened by both natural and anthropic factors. Among the natural salts efflorescences that are deposited on the painted graphics often even concealing them. The present study consisted of the spectroscopic analysis of different saline efflorescence samples of the Serra da Capivara National Park, using examination techniques (optical microscopy and Scanning Electron Microscopy) and analysis (Fourier Transform Infrared and Laser Induced Breakdown Spectroscopy INTRODUÇÃOOs sítios arqueológicos contêm informações sobre grupos humanos que habitaram no passado. Estas informações são extraídas de vestí-gios que conseguiram chegar até os dias atuais, cuja análise permite reconstituir o cenário vivido pelo homem pré-histórico. Dentre estes vestígios, a arte rupestre permite uma visão mais detalhista sobre o modo de vida de comunidades pretéritas, pois trata-se de um sistema de comunicação visual elaborado para expressar o cotidiano, o qual inclui rituais religiosos, práticas domésticas, entre outros.1 No entanto, toda essa riqueza arqueológica está ameaçada por vários problemas de conservação, causadas por fatores naturais e/ou antrópicos.As pinturas rupestres estão sujeitas a processos de degradação acelerada, o que inclui os problemas relacionados à formação de depósitos minerais nas paredes rochosas. Esses depósitos, também chamados de eflorescências salinas, são agregados cristalinos de sais que apresentam forma e composição química variada e que se depositam sobre a superfície de uma estrutura rochosa.2,3 São materiais também encontrados em estruturas da construção civil, monumentos históricos e obras de arte. [4][5][6][7] A origem das eflorescências salinas são as mais diversas, mas em geral, são formadas pela migração de sais solúveis e insolúveis, presentes na região interna da rocha e que são carreadas pela água para a sua superfície através de sua rede de capilaridade. 8,9 Esses sais, quando expostos à temperatura do ambiente externo, cristalizam-se, formando uma estrutura que pode se apresentar de diferentes colorações. Além disso, quando na superfície rochosa podem reagir com materiais do ambiente externo, como as substâncias de plantas, o que justifica a diversidade na sua composição química. 9-11Técnicas espectroscópicas têm sido utilizadas para caracterização química de eflorescências salinas, sobretudo em obras de arte e empregam a Microscopia Eletrônica de Varredura acoplada à Espectroscopia de Energia Dispersiva (MEV/EDS), 12-14 a Difração de Raios X (DRX) 15,16 e a espectroscopia vibracional, 17 além da análise térmica (DSC/TGA/DTA).18,19 O uso dessas técnicas analíticas para a caracterização das eflorescências salinas direciona os restauradores e/ou conservadores a proporem procedimentos de intervenção a ser executados seja em obras de ...
A Arqueometria tem auxiliado muito a pesquisa arqueológica. No Piauí tem sido relevante também para auxiliar na conservação de sítios de arte rupestre. Os problemas de conservação existentes nestes sítios são numerosos e variados, de origem natural ou antrópica. É necessário conhecer a constituição química dos pigmentos, do suporte rochoso e de diferentes depósitos de alteração para se realizar diagnósticos e guiar as intervenções. Neste sentido tem-se utilizado principalmente aparelhos portáteis de análise ou aqueles que exigem um mínimo de amostras e não as destruam durante os estudos. As principais técnicas de exames e análises utilizados pelo grupo de pesquisa de Arqueometria da UFPI são microscopia portátil, espectroscopia Mössbauer portátil (MIMOS II), Espectrofotometria de Fluorescência X portátil e de bancada utiliza-se Espectrofotômetro Raman e Microscopia Eletrônica de Varredura. Exemplos de estudos são apresentados. Abstract: Archaeometry has greatly aided archaeological research. In Piauí it has also been relevant to assist in the conservation of rock art sites. The conservation problems existing in these sites are numerous and varied, of natural or anthropic origin. It is necessary to know the chemical constitution of the pigments, the rocky support, and different alteration deposits to make diagnoses and guide the interventions. In this sense, we have mainly used portable analysis devices or those that require a minimum of samples and do not destroy them during the studies. The main techniques of examination and analysis used by the Archaeometry research group of the UFPI are portable microscopy, portable Mossbauer spectroscopy (MIMOS II), portable X-ray Fluorescence and bench-mounted Raman Spectrophotometer and Scanning Electron Microscopy. Examples of studies are presented.
Instrumental advances have been employed in the study of archeological remains such as prehistoric rupestrians paintings with the objective of chemically characterizing them in order to reconstruct the cultural technologies of a prehistoric human group and/or to support conservation science studies. The analytical techniques most commonly used in archaeometric research are non-destructive or semi-destructive and preferably portable to preserve the integrity of the rupestrians paintings. They include X-ray Fluorescence Spectrometry (XRF), Scanning Electron Microscopy coupled with Energy Dispersive Spectroscopy (SEM/EDS), Raman spectroscopy, X-ray Diffraction (XRD), Fourier Transform Infrared Spectroscopy (FTIR), Laser-induced Breakdown Spectroscopy (LIBS), and the many techniques with emerging applications such as Mössbauer Spectroscopy, X-ray Absorption Near Edge Structures (XANES), Particle Induced X-ray Emission Spectrometry (PIXE) and Laser Ablation Inductively Coupled Plasma Mass Spectrometry (LA ICP-MS). Therefore, this paper presents a review of the literature on the development of chemical strategies employed in the study of rock art, focusing mainly on the critical evaluation of analytical techniques used, limitations, challenges and the perspectives within this area of study
A tecnologia de trançar fibras vegetais tem sido utilizada há milhares de anos na produção de objetos como cestos, cordas, sandálias, esteiras. Contudo, ela possui baixa visibilidade em contextos arqueológicos devido a sua natureza efêmera, e às precárias condições de conservação às quais os objetos têm sido expostos. Excepcionalmente, contudo, resquícios desta tecnologia se preservaram em certos contextos arqueológicos. O objetivo deste estudo a médio/longo prazo é investigar sob quais condições essa preservação foi possível. Para tanto, foram utilizados experimentos que simularam contextos arqueológicos em condições controladas. Os resultados apresentados, embora preliminares, apontam que ambientes a céu aberto são mais nocivos àquelas matérias, porém, dentre os cenários experimentalmente construídos, a areia com mica e sedimento argiloso vermelho com alto teor de fósforo, enxofre e zircônio promoveram uma degradação mais acelerada.
Este trabalho discute os resultados obtidos com a investigação de um contexto arqueológico vinculado à Tradição Aratu no Sul da Bahia, o sítio Canaã, no qual foram evidenciadas cerâmicas grafitadas e com antiplástico de grafite. Em um esforço inicial para compreender o processo de produção e distribuição dessas cerâmicas ao longo daquela região, pesquisou-se a sua procedência, e a dos seus materiais constituintes. Para tanto, foram examinados por meio da técnica da Fluorescência de Raios X portátil, fragmentos cerâmicos e amostras de grafite oriundas da Província Grafítica Bahia-Minas. Os resultados obtidos permitiram confirmar a hipótese de que o grafite utilizado nas cerâmicas se originou naquela província grafítica, e que o seu uso se deveu à escolha técnica das oleiras, em decorrência das propriedades específicas que o mineral apresenta.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.