Trata-se do resultado de trabalho teórico e empírico vinculado ao projetoA arte da convivência do Grupo de Pesquisa Comunicação e Cidadaniada Universidade Católica de Santos, realizado em Santos/Brasil e em Braga/Portugal, com a participação de docentes e discentes da graduação epós-graduação1. No estudo comparativo entre dois Santuários Marianos –Monte Serrat e Monte Sameiro – procura-se compreender convergênciase divergências socioculturais entre dois países Católicos de língua oficialcomum, por meio de observação participante e entrevista.
Êste é o primeiro número da Revista de Administração de Emprêsas de que temos o prazer de participar na qualidade de Diretor. Neste cargo substituímos o Professor CARLOS ÜSMAR BERTERO, que a êle se dedicou com grande proficiência e, como os seus antecessores, contribuiu de maneira decisiva para a consolidação do prestígio que a RAE, desde há muito, grangeou para si, no cenário das publicações técnicas do país. A idéia de nos ligarmos mais intimamente a essa publicação pareceu desde logo atraente. Neste último decênio, vivemos com grande intensidade o esfôrço desenvolvido pela Escola de Administração de Emprêsas de-São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas, contra o empirismo na condução das emprêsas brasileiras e em favor da administração científica . Êste trabalho foi, por todos os títulos, compensador. Já existe no País uma mentalidade favorável ao
Por sugestão de um dos meus alunos do curso de Jornalismo, procedi à leitura do livro de Kamel, a fim de debater em sala de aula as implicações da política de cotas para negros no Brasil. Ao concluir a leitura, estava mais firme na minha posição contrária às cotas, mas revi a postura de não aceitar um dos dados no meu registro de nascimento: cor parda. Até então, ao assumir-me como negra, não considerava simplesmente a cor da minha pele, mas a minha ascendência africana e as limitações socioeconômicas em que sempre vivi. A negritude, portanto, funciona como exemplo de superação para alcançar o crescimento intelectual e, conseqüentemente, profissional. Para tanto, como defende o autor, há que se promover o ensino de qualidade no país, em todos os níveis da educação, a todos os brasileiros, independente da cor da pele e da condição econômica. A obra de Kamel, portanto, contribuiu para reiterar as minhas convicções a respeito das problemáticas levantadas, as quais consegui superar na trajetória de vida e de mundo. Em capítulos “coalhados de números”, o autor mostra, com clareza e de forma coerente, a importância de se interpretar os números. Demonstra com propriedade “como as estatísticas têm sido usadas de maneira enviesada, turvando um debate que devia ser cristalino: o nosso problema é a pobreza e não uma suposta desigualdade racial”.
No momento em que se discute a qualidade de ensino no país, o material selecionado para este número da Revista de Estudos da Comunicação proporciona aos leitores idéias e ações conjugadas no meio acadêmico, capazes de promover a abertura para novos saberes, facilitando a compreensão da realidade social, que se transforma pela centralidade das tecnologias e dos sistemas de comunicação. Para atender aos apelos da sociedade em mudança, o sistema educativo deve enfrentar desafios, a começar com o desenvolvimento, na prática, da transdisciplinaridade. Este trabalho exige participação conjunta, partilhada, formando um movimento espiralado em que os docentes reconheçam seus limites, buscando no Outro a complementação do saber para a construção de novos objetos do conhecimento. Como parceiros, então, procuram compreender a realidade, o país, o mundo globalizado, bem como os sujeitos que transitam nesses espaços. Desta maneira, serão capazes de ajudar tanto nos processos de desenvolvimento econômico, quanto nos processos de democratização política e social, na medida em que contribuem para a formação dos alunos, como sujeitos autônomos, ou seja, "gente livre, tanto interiormente quanto em suas tomadas de posição", conforme esclarece Jesús Martín-Barbero.Tratando-se dos alunos, surge outro desafio ao sistema de ensino: saber lidar com as novas sensibilidades dos jovens, cada vez mais familiarizados com as modernas tecnologias. Nesse sentido, a educação precisa interagir com outros modos de ver e de ler, de aprender e de conhecer, na sociedade multicultural. Descentrar o conhecimento da escola e do livro, na aliança entre três culturas: a letrada, a oral e a audiovisual, que configuram modos diferentes de ver, de pensar, de sentir e desfrutar. Incentivar a criatividade dos alunos que trazem para o espaço acadêmico outros saberes, outras linguagens, apreendidos fora dos "lugares sagrados", onde emergem novas formas de conhecimento.Assim, a produção dos autores para este número da Revista de Estudos da Comunicação abre perspectivas para enfrentar desafios no meio acadêmico. Na tessitura das palavras, relatam experiência de projetos e de pesquisas, discutem conceitos, revelam idéias pertinentes para formar recursos humanos e desenvolver cidadãos com autonomia, capazes de atuar de forma competente nos processos de mudança que atravessam a nossa sociedade.
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