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epidemiológica dos casos de dor abdominal aguda em pacientes atendidos na emergência do Hospital Estadual Antônio Bezerra de Faria, relacionando variáveis como: gênero, cor e idade, tipo de AA (inflamatório, perfurativo, obstrutivo, hemorrágico e vascular), tempo de internação, comorbidades (Diabetes e/ou HAS) e hábitos de vida (tabagismo e etilismo), para que assim seja possível traçar os perfis de maior risco e gerar um maior domínio quanto às características associadas a maior morbidade do quadro, auxiliando a prática clínica dos profissionais de saúde e por sua vez no desfecho dos casos. Trata-se de uma análise estatística descritiva realizada a partir da avaliação de 149 prontuários de pacientes admitidos no Hospital Antônio Bezerra de Faria diagnosticados inicialmente com quadro de Abdome Agudo no período de dezembro a julho de 2019. Dos 149 pacientes 43,6% eram mulheres e 56,4% eram homens; 90% eram pardos, 8% eram brancos e 2% eram negros; dos quais apresentavam uma média de idade de 48,77 anos. Dentre os tipos de abdome agudo, o inflamatório mostrou-se o mais prevalente contando com 60,4% dos casos. As etiologias mais comuns neste estudo foram a apendicite aguda, a colecistite e a úlcera péptica perfurada. O tempo médio de internação foi de 396 horas. Quase a totalidade dos pacientes foram abordados cirurgicamente (89,2%). A letalidade dos pacientes foi calculada em 22,8%. O abdome agudo é uma afecção de alta morbimortalidade, por isso seu diagnóstico e condução precoces são indispensáveis.
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