Introdução: Historicamente, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) enfrenta obstáculos para ganhar visibilidade. No âmbito da saúde, as dificuldades existentes se tornam ainda mais acentuadas devido ao desconhecimento dos profissionais e à falta de uma formação inclusiva, decorrente da ausência do ensino da Libras na vida acadêmica. Dessa forma, muitos surdos deixam de frequentar as unidades de saúde, ou quando as frequentam, saem descontentes com o serviço que lhes foi prestado. Objetivo: O presente relato de experiência descreve a realização do minicurso de Libras para os discentes do curso de medicina do Centro Universitário Barão de Mauá em 2021, e a percepção dos seus organizadores. Metodologia: Foram realizadas aulas de Libras online, devido ao período de pandemia de COVID-19, totalizando a carga horária de 30 horas. Resultados: O curso, com o intuito de diminuir a exclusão dos surdos no acesso à saúde, propiciou para os participantes, além do aprendizado de Libras, maior conhecimento sobre a vivência do surdo na sociedade e as suas necessidades. Conclusão: Essa iniciativa contribuiu para uma formação mais inclusiva do estudante de medicina, reduzindo a vulnerabilidade dessa população.
O novo Coronavírus atinge as células do trato respiratório inferior, iniciando um processo inflamatório. Diante dessa infecção, compete ao sistema imune a eliminação de agentes, a homeostasia celular, reparação tecidual e geração de imunidade de memória. Quando há uma falha nessa via, esse sistema encontra uma série de dificuldades para a retomada do equilíbrio, além de infecções secundárias, levando a complicações clínicas adicionais. Assim, este estudo buscou abordar a resposta imunológica frente ao Sars-CoV-2, e as principais infecções secundárias pós-Covid (bacterianas e fúngicas) e a resistência antimicrobiana nesse contexto. Trata-se de uma revisão de literatura realizada a partir da análise de periódicos provenientes das seguintes plataformas acadêmicas: Google Acadêmico, Center for Biotechnology Information (PubMed), Science Direct, Biblioteca eletrônica Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Scopus. A pesquisa foi delimitada em um intervalo de 2003 a 2021, usando como ferramenta de busca palavras-chaves COVID-19; Resposta imunológica; Infecções bacterianas; Infecções fúngicas; Resistência. Os resultados obtidos nos estudos demonstram o impacto das infecções secundárias na mortalidade, com isso, dentre as principais infecções, se destacam as bacterianas (84%), incluindo principalmente os agentes: Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae, Clostridioides difficile e Mycoplasma pneumoniae. Quanto às infecções secundárias fúngicas, as espécies Aspergillus sp. e Candida acometeram principalmente pacientes em estado grave. Com base nos dados, uma problemática evidente foi à dificuldade de identificação do agente causador da infecção secundária, acarretando em cenário de intensa utilização de antibióticos de amplo espectro, contribuindo para a seleção de patógenos resistentes e, de maneira controversa, a piora no prognóstico do paciente.
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