Introdução: O descolamento prematuro da placenta é considerado como urgência obstétrica com elevado potencial de morbimortalidade materna e fetal. Objetivo: Analisar as práticas de assistência à gestante com descolamento prematuro da placenta. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, definiram-se como fonte de busca as bases de dados eletrônicas Lilacs, BDENF, Scielo e PUBMED que são consideradas como referências na produção científica na área da saúde. Resultados: A gestante com descolamento prematuro da placenta exige uma identificação rápida e efetiva do diagnóstico, o que ajuda no manuseio e na solução de prováveis adversidades. Dessa forma, o trabalho da equipe multidisciplinar é essencial na assistência a gestante para a conquista de melhores resultados materno e neonatal. Conclusão: As condutas para o descolamento prematuro de placenta abordam como aspectos fundamentais, dentre eles: a propedêutica clínica e obstétrica. O tratamento dependerá do grau do descolamento (Grau 1, 2 ou 3) que se reflete no estado hemodinâmico materno e da vitalidade fetal.
INTRODUÇÃO: Partindo da interrogação sobre a função do diagnóstico, reconstrói-se um panorama histórico sobre o diagnóstico para a psiquiatria e os (des)enlaces com a psicanálise. OBJETIVO: Examinar os compromissos e as diferenças do diagnóstico para os diferentes campos. METODOLOGIA: O presente artigo teve como orientação de pesquisa o que Canguilhem (1975) define como trabalho de conceito. A partir de uma epistemologia específica, essa posição baseia-se no princípio de que é preciso partir de uma articulação conceitual para se falar de um fenômeno. Assim, foi realizado um percurso exploratório sobre o diagnóstico para o campo da psiquiatria e da psicanálise. RESULTADOS: A eliminação do aspecto subjetivo como critério elementar para realizar a avaliação diagnóstica a partir da terceira versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) demarca uma ruptura irreparável com a psicanálise, uma vez que nega aquilo que lhe é mais caro. Se o objeto da psiquiatria é o fenômeno observável, a psicanálise se volta para a escuta das ranhuras, ponto opaco em que a nomeação generalista não dá conta de apaziguar a angústia. Isso não requer a negação dos sintomas observáveis, tendo em vista que é possível se servir deles sem, no entanto, reduzir a escuta clínica à mera classificação fenomenológica. CONCLUSÃO: A aposta na singularidade da construção sintomática é o que permite a emergência da subjetividade, negligenciada na universalização diagnóstica contemporânea.
Resumo. O presente artigo parte do pressuposto de que o objeto se apresenta como um importante instrumento no que concerne ao tratamento das crianças. Tal como a associação livre na clínica com adultos, os objetos na clínica com crianças se colocam como função técnica e de mediação entre analista e criança. No tratamento com sujeitos autistas, essa metodologia também apresenta sua importância, uma vez que sabemos que essas crianças mantêm uma relação muito particular com os objetos. A partir disso, o objetivo deste artigo é elucidar a função do objeto na clínica psicanalítica com sujeitos autistas. Para isso, é preciso demonstrar como o objeto, enquanto instrumento necessário na clínica com crianças, pode participar da subjetividade desta no momento de sua constituição psíquica. Esse objeto pode se apresentar tanto como um brinquedo quanto como um objeto qualquer, e a utilização deste pela criança será representativa da importância dele para o tratamento. Visando perpassar por tais questões, foi realizada uma revisão da literatura, percorrendo autores que trabalham na clínica com crianças, como Anna Freud e Melanie Klein, e também autores que se dedicam à clínica com sujeitos autistas, como, por exemplo, Tustin, Maleval, Rosine e Robert Lefort. Portanto, o que se esclarece na prática clínica com crianças, bem como na clínica do autismo, é que o objeto, por contribuir para a construção particular do sujeito, pode ser utilizado como possibilidade de trabalho em análise.Palavras-chave: autismo, objeto, psicanálise.Abstract. This article is the assumption that the object is presented as an important tool in relation to the treatment of children. Such as the free association in the clinic with adults, the objects in the clinic with children have themselves a technical and a mediation function between the analyst and the child. In the treatment with autistic subjects, this technique is also important, since we know these children maintain a very particular relationship with objects. From this, the purpose of this article is to elucidate the function of the object in the psychoanalytic clinic with autistic subjects. Therefore, we need to demonstrate how the object, as a necessary tool in the clinic with children, can participate in the subjectivity of the child at the time of its psychic constitution. This object can be presented either as a toy or as any object and the use of it by the child will represents its importance for the treatment.
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