Introdução: As intoxicações por medicamentos ocupam o primeiro lugar nas intoxicações do Brasil. O Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox) é responsável por coordenar a coleta, a compilação, a análise e a divulgação anual dos dados de intoxicações em âmbito nacional. Os registros são realizados pelos Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Ciats) e posteriormente repassados para o Sinitox. Objetivo: Avaliar o perfil das intoxicações por medicamentos que ocorreram na região CentroOeste nos anos de 2007 a 2017. Materiais e Métodos: Realizou-se uma análise descritiva dos dados secundários disponíveis no Sinitox sobre intoxicações por medicamentos que ocorreram nos anos de 2007 a 2017 na região Centro- Oeste. As variáveis analisadas foram: sexo, idade, evolução (cura, sequela ou morte), circunstância (individual, coletiva, suicídio). Resultados: Foram analisados 24.833 casos, no qual as crianças com idade entre 1 e 4 anos foram as mais afetadas. As mulheres detêm a maioria dos casos de intoxicação. Conforme descrito em outros artigos sobre a problemática, a principal circunstância de uso foi o acidente individual (11.129), seguido por tentativa de suicídio (9.344). No que tange a evolução das intoxicações temse que a cura (20.817) foi mais prevalente, entretanto foram registrados 128 casos de morte e 54 casos de sequelas. Aproximadamente 54% das mortes decorreram de tentativa de suicídio. Conclusão: Tendo em vista, a alta quantidade de intoxicações e o seu perfil, faz-se necessário a adoção de medidas de prevenção por meio da educação em saúde, o controle dos medicamentos com dose terapêutica muita próxima da dose tóxica, além disso, deve-se manter os medicamentos fora do alcance de crianças e se atentar a dose permitida para essa faixa etária.
Introdução: A tuberculose é um problema de saúde pública no Brasil, os estados do Amazonas e do Rio de Janeiro apresentam maior risco e o Distrito Federal o menor. O registro de doenças de notificação compulsória, como a tuberculose, é feito pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan e está disponível para consulta no departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS) Objetivos: Analisar os aspectos epidemiológicos e sociodemográficos da tuberculose no Distrito Federal no período de 2009 a 2019. Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo descritivo, observacional e transversal sobre os aspectos epidemiológicos e sociodemográficos de pacientes do Distrito Federal acometidos pela tuberculose no período de 2009 a 2019 por meio da análise de dados secundários disponíveis no DATASUS. Resultados: Do ano de 2009 a 2019 foram notificados 4.221 casos de tuberculose no Distrito Federal, sendo que 13,52% corresponderam a pacientes com HIV. Observou-se maior prevalência da doença em pacientes com idade entre 20 e 39 anos e menor prevalência em menores de 1 ano. Considerando os anos analisados, 66,5% de casos de tuberculose são em homens sendo descrito na literatura que esses indivíduos apresentam maior risco de exposição e baixa adoção a medidas de prevenção, além do déficit do uso dos sistemas de saúde. Quanto ao tipo de entrada, 86,47% das notificações corresponderam a casos novos. No que tange a forma 72,37% dos casos foram de tuberculose pulmonar. No que tange a evolução do quadro de tuberculose, 66,6% dos casos encerraram com cura, contudo a taxa de abandono do tratamento foi de 5,97%. Conclusão: O estudo indicou a necessidade de reduzir a taxa de abandono do tratamento e aumentar as estratégias de prevenção e diagnóstico, como elevar a cobertura vacinal do BCG e ampliar realização de testes rápidos na Atenção Primária.
Introdução: A esquistossomose é um problema de saúde pública e ocupa o segundo lugar dentre as doenças infecto-parasitárias de maior prevalência no mundo.O registro de doenças de notificação compulsória, como a esquistossomose, é feito pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan e está disponível para consulta no departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS) Objetivos: Analisar os aspectos epidemiológicos e sociodemográficos da esquistossomose no Brasil no período de 2007 a 2017. Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo descritivo, observacional e transversal sobre os aspectos epidemiológicos e sociodemográficos de pacientes do Brasil acometidos pela esquistossomose no período de 2007 a 2017 por meio da análise de dados secundários disponíveis no DATASUS. Resultados: Do ano de 2007 a 2017 foram notificados 140.416 casos de esquistossomose no Brasil. Observou-se maior prevalência da doença em pacientes com idade entre 20 e 39 anos. Os casos são concentrados em indivíduos que têm da 1ª a 4ª série do ensino fundamental incompleta. Em relação a raça, as pessoas pardas apresentaram mais casos da doença. Considerando os anos analisados, os homens detém mais casos da doença (84.697) sendo descrito na literatura que esses indivíduos apresentam maior risco de exposição e baixa adoção a medidas de prevenção, além do déficit do uso dos sistemas de saúde. A maioria dos casos evolui para cura (86.533), mas registrou-se casos de não cura (1.224) e óbito por esquistossomose (604). A Unidade Federativa que apresentou mais casos foi Minas Gerais. Conclusão: O estudo indicou que é necessário adotar medidas de prevenção, como atividades de educação em saúde e aumento do saneamento básico.
Introdução: Em um hospital de ensino com 700 leitos observa-se um gasto anual de US$ 2,8 milhões e US$ 4.700 por cada evento adverso evitável. O custo anual decorrente de erros de medicação é estimado como sendo em torno de US$ 76,6 bilhões nos EUA. Com o objetivo de monitorar e quantificar o número de erros de medicação, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) disponibiliza um formulário para a notificação desses eventos. As notificações são preenchidas apenas por profissionais de saúde e são fundamentais para que os hospitais possam estabelecer estratégias de minimização desses erros. Objetivo: Diante do exposto, o presente artigo tem como objetivo avaliar os erros de medicação submetidos à ANVISA nos anos de 2016 a 2019 e identificar estratégias de minimização desses erros. Material e Métodos: Realizou-se a análise dos erros de medicação submetidos no Sistema de Notificações para a Vigilância Sanitária (NOTIVISA) de janeiro de 2016 a dezembro de 2019 dispostos em uma tabela Microsoft Office Excel 2010 e fez-se uma revisão bibliográfica de artigos científicos e documentos pertinentes sobre as estratégias de minimização desses erros. Resultados: Do ano de 2016 para 2017 o número de notificações de erros de medicação diminuiu, contudo nos anos de 2017 a 2019 houve um aumento significativo dessas notificações. Em cada ano pesquisado teve-se um estado diferente que mais notificou erros de medicação, mas analisando-se os 4 anos juntos notou-se que o estado que mais notificou foi o Paraná. O erro mais frequente é o de administração,seguido pelo erro de prescrição. Para evitar esses erros pode-se adotar um sistema de distribuição de medicamentos por dose unitária, a dupla checagem dos 9 certos, implementação de um sistema eletrônico de prescrição, dentre outros. Conclusão: A prática de notificação de erros de medicação é muito importante tanto para a devida monitorização pela ANVISA quanto para que os hospitais possam traçar suas estratégias de minimização desses erros, de tal maneira que se tenha um benefício tanto para a segurança do paciente quanto para questões econômicas do hospital.Foi possível listar estratégias de minimização para todos os erros de medicação tanto envolvendo medidas a serem tomadas pelo próprio hospital, como a adoção de um sistema eletrônico de prescrição quanto medidas advindas da própria equipe clínica, como a capacitação e os cuidados na checagem da prescrição.
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