This study aimed to analyze the profile of antimicrobials and potential drug interactions, involving these drugs, prescribed for outpatient use in the interior of Bahia. This is a cross-sectional study, carried out based on the analysis of 404 antimicrobial prescriptions listed in the DRC no. 20/2011, made available by the store of a chain of pharmacies, referring to the period of May 2018. The analysis of drug interactions (IM) was made using the MICROMEDEX® version 2.0 database (2011). The most prescribed class of antimicrobials was that of β-lactams (27.7%), followed by macrolides (25.3%) and fluoroquinolones (18.3%). As for the drugs prescribed in combination, there was a predominance of non-steroidal anti-inflammatory drugs (23.3%) and analgesics (19.8%). A total of 20 different drug interactions were observed, involving antimicrobials, most frequently for ciprofloxacin. After analyzing the interactions, it was possible to verify the risks related to drug associations that can be minimized with the analysis of the prescription by a pharmaceutical professional and alert systems in electronic prescription.
A interação medicamentosa potencial (IMP) ocorre quando um medicamento modifica a intensidade dos efeitos farmacológicos de outro, aumentando ou diminuindo o resultado esperado da farmacoterapia, sendo sua ocorrência mais frequente na presença de polifarmácia. Este estudo teve como objetivo avaliar a presença de polifarmácia e IMP em prescrições de pacientes, acompanhados por farmacêuticos clínicos, internados em Unidade de Terapia Intensiva. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, realizado em hospital público de referência regional com coleta referente ao período de julho a dezembro de 2019. Foram analisadas 102 prescrições, com um total de 1717 medicamentos, média de 16,8 medicamentos por prescrição. Observou-se 100% de polifarmácia, sendo 97,1% polifarmácia excessiva. Identificou-se 913 IMP, apresentando uma mediana de 7 IMP por prescrição. Quanto aos fármacos de maior frequência em IMP prevaleceram os subgrupos Fenilpiperidina 11,2%, Benzodiazepina 11%, Propulsivos 10,6% e Insulinas e análogos para injeção, ação rápida 6,9%, com envolvimento dos seguintes fármacos: Fentanila, Midazolam, Metoclopramida e Insulina Regular Humana. No que diz respeito às características sociodemográficas e clínicas dos pacientes, houve predomínio de sexo masculino (52,5%), com idade > 60 anos (55,4%), raça parda (94,0%). Com relação a comorbidades prevaleceu a Hipertensão Arterial Sistêmica (67, 8%) e Diabetes Mellitus (39,0%). Foi possível identificar um grande número de medicamentos prescritos, com presença da polifarmácia excessiva e uma frequência elevada de IMP, isso mostra que monitorar os pacientes em UTI é importante e necessário, e deve ser realizado por equipe multiprofissional, com inclusão do Farmacêutico clínico.
A pesquisa tem por objetivo, identificar o posicionamento da justiça laboral em relação ao dano existencial nas relações de teletrabalho, e as consequências causadas pelo negligenciamento do indivíduo enquanto empregado, o que culmina na lesão de seus direitos fundamentais. Diante dessa afirmação, questiona-se: como a justiça laboral enxerga o dano existencial nas relações de teletrabalho? Como isso afeta o desenvolvimento social do indivíduo? Para tanto, utilizou-se de pesquisa bibliográfica e teve como método de abordagem o dedutivo. Diante da obrigação de manter-se conectado nesse modelo de trabalho em específico, se faz necessário assegurar os direitos fundamentais do trabalhador, precisamente, lazer e convivência familiar, o que acaba sendo afrontado em face da conexão em períodos de descanso. Embora não tivesse previsão normativa para condenações indenizatórias quando constatado o dano existencial nas relações de teletrabalho, por meio da pesquisa se constatou que tal dano vem sendo reconhecido pela justiça especializada trabalhista, principalmente, quando é comprovada uma jornada de trabalho excessiva, haja vista que tal situação frustra o projeto de vida e/ou a relação familiar do empregado.Palavras-chave: teletrabalho. justiça laboral. previsão normativa. dano existencial.
A abordagem de gênero na educação escolar tem encontrado muitas dificuldades diante do conservadorismo do sistema educacional brasileiro, tendo se intensificado com a "onda conservadora" que se espalha pelo Brasil, especialmente com o governo do presidente Bolsonaro, gerando reflexos na educação. O presente trabalho teve como objetivo geral discutir gênero e educação frente ao conservadorismo atual no Brasil. Foi possível perceber que gênero é uma construção social e cultural, reflexo dos papéis sociais impostos pela sociedade; que a educação brasileira é muito conservadora, resistente a abordagem de gênero no âmbito escolar, também reforçando os papéis de gênero na escola; e que a onda conservadora que se alastra pelo país reforça ainda mais o conservadorismo na educação.
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