A Sífilis é uma doença infectocontagiosa transmitida por transfusão sanguínea, mas principalmente contato sexual, sendo que quando uma gestante não tem seu tratamento concluído durante a gravidez, pode transmitir à concepta via transplacentária, dando origem assim a sífilis congênita. O presente estudo tem como objetivo apontar fatores que implicam na dificuldade do controle da doença e assim prejudicando não apenas a experiência da mãe como também grande risco de vida para o filho. Trata-se de uma revisão literária, realizada a partir da base de dados Scientific Electronic Library Online – SCIELO, LILACs e Caderno de Atenção Básica do ministério da saúde, com descritores: Sífilis Congênita, Epidemiologia, Saúde Pública. Critérios de exclusão: artigos realizados fora do Brasil e que não tinham relação direta com o tema. Evidenciou-se que na grande maioria dos estudos selecionados, o perfil da parturiente era auto intitulada parda, baixa escolaridade, que realizou seu acompanhamento pré natal porém foi diagnosticada tardiamente e não teve um tratamento adequado e concluído, resultando assim em potenciais agravos para sua saúde como também do concepto. Dessarte, apesar do seu diagnóstico ser simples e gratuito a maior parte das mulheres só descobrem a doença no último trimestre do processo da gravidez, que apesar de serem diagnosticadas, não têm seu tratamento concluído. Evidenciando assim uma grande falha na assistência pré-natal, que por falta de qualidade no serviço prestado não consegue atingir seu objetivo de diagnosticar previamente a doença e assim trata-la de forma oportuna e completa.
A malária é uma doença febril aguda causada por parasitas Plasmodium, sendo transmitida para as pessoas através da picada de mosquitos Anopheles fêmeas infectadas. A malária está contemplada no Objetivo 3 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). O Brasil é o país em que se mais registram casos de malária, aproximadamente metade das ocorrências no continente americano. Diante do exposto acima, o presente trabalho surgiu com a finalidade de resposta o seguinte questionamento: qual a situação epidemiológica da malária no município de Altamira-PA, no período de 2011 a 2021. Foi feito um estudo descritivo, transversal e retrospectivo dos casos confirmados de Malária de 2011 até 2021 notificados no município de Altamira, considerando-se apenas os casos confirmados. Os dados foram obtidos por meio das fichas de notificação dos casos a partir do (SIVEP-Malária) que estão disponíveis no portal eletrônico. Durante o período analisado, foram confirmados 6018 casos no município de Altamira. Os maiores índices ocorreram entre os anos de 2011 e 2012, o que representa 54.17 % dos casos positivos. Entre os anos de 2013 e 2017, houve uma redução progressiva no número casos notificados de malária no município em questão, contudo a partir de 2018 os casos voltaram a crescer.
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