Objetivou-se relatar a experiência vivenciada por acadêmicas de enfermagem em prática do componente curricular “Saúde da Criança e Adolescente na Atenção Primária”. A metodologia tratou-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência. Os participantes do estudo foram compostos por 10 progenitores de crianças na faixa etária da primeira infância, e que compareceram à consulta de enfermagem em puericultura. Para analisar e interpretar os dados coletados, foi utilizado a técnica de análise de conteúdo proposta por Bardin. Os resultados foram obtidos durante as consultas de puericultura realizadas, foi perguntado aos progenitores sobre o uso de PICs nas crianças e eles relataram que utilizavam chá de erva-cidreira para cólicas, massagens abdominais para a constipação e o uso de músicas para acalmar o bebê. Baseado nisso, na discussão atentou-se para questões norteadoras do tema, e levantando-se hipótese da funcionalidade das práticas integrativas e não farmacológicas em crianças na primeira infância. Conclui-se que as PICs surgem como uma forma não medicamentosa para o alívio de sintomas comuns na primeira infância. Dessa forma, a enfermagem tem um papel de destaque na orientação acerca da utilização adequada dessas práticas, com a finalidade de garantir uma assistência holística, qualificada e humanizada ao usuário. Assim, nota-se a relevância da capacitação e contínua atualização do profissional diante das PICS. Apesar disso, é importante ressaltar a carência de artigos com o mesmo viés científico, o que demonstra a necessidade de produções científicas que possam explicar e relatar sobre a aplicabilidade das PICs no público infantil.
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