Introdução: Estudos têm demonstrado que a automedicação é uma prática comum no Brasil entre os profissionais da saúde devido à uma tendência em evitar a procura por especialistas. No entanto, poucos estudos avaliaram a automedicação entre esses profissionais durante a pandemia da COVID-19 no Brasil. Objetivo: Analisar a automedicação entre profissionais da saúde durante a pandemia da COVID-19 no Brasil. Métodos: Realizou-se um estudo observacional, transversal com 290 profissionais da área de saúde, que relataram automedicação. Os participantes responderam a um questionário autoaplicável enviado a profissionais de saúde por canais de comunicação online no período entre outubro de 2020 e janeiro de 2021. Resultados: A amostra de 290 profissionais da saúde relataram automedicação durante esse período. Dentre os medicamentos, os mais utilizados, 161, foram analgésicos e anti-inflamatórios, sendo que o motivo de destaque que levou a essa prática é a experiência anterior sobre o sinal/sintoma, majoritariamente cefaleia e enxaqueca, 131 (45,2%). Conclusão: Conclui-se que os profissionais da saúde mantiveram altos níveis de automedicação durante a pandemia da COVID-19, quando comparado com a literatura pré-COVID-19.
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