RESUMO -Contexto -Existe uma noção geral de que indivíduos obesos desenvolvem mais freqüentemente a doença do refluxo gastroesofagiano, sendo a orientação de perder peso parte integrante do seu tratamento. Entretanto, uma base científica para esta associação não está plenamente estabelecida. Objetivos -Avaliar a prevalência de obesidade e sobrepeso em pacientes com sintomas típicos de refluxo, com e sem esofagite erosiva. Analisar a prevalência de hérnia hiatal e a intensidade do refluxo anormal em relação ao índice de massa corporal nos dois grupos de pacientes. Métodos -Foram examinadas retrospectivamente 362 pHmetrias de pacientes com pirose, todos com endoscopia digestiva alta prévia, definindo-se esofagite erosiva pela presença de erosões esofagianas macroscópicas e hérnia de hiato quando à junção esôfago-gástrica estava 2 cm ou mais acima do pinçamento diafragmático. Pacientes com esôfago de Barrett ou estenose péptica foram excluídos. A população foi dividida em três grupos de acordo com o índice de massa corpórea: peso normal, com índice de massa corporal entre 20 e 24,9, sobrepeso, com 25 e 29,9 e obesos com índice superior a 30. O diagnóstico de refluxo gastroesofagiano anormal com sua intensidade foi avaliado de acordo com os resultados de pHmetrias, analisados nos grupos de pacientes com e sem esofagite erosiva em relação ao índice de massa corporal. Resultados -Entre os 362 pacientes, havia 148 (41%) com e 214 (59%) sem esofagite erosiva, sendo a pHmetria anormal em 100% e 57% dos pacientes, retrospectivamente. Entre os 148 (61% do sexo masculino, mediana de idade de 50 anos), 41 (28%) apresentavam peso normal, 82 (55%) sobrepeso e 25 (17%) eram obesos. Havia 88 (60%) com hérnia hiatal, sendo 29 (71% dos pacientes com peso normal), 45 (55% dos com sobrepeso) e 14 (56% dos obesos). Nos 121 indivíduos sem esofagite erosiva e com pHmetria anormal, diagnosticados como doentes com doença do refluxo não-erosiva (38% masculino, mediana de idade de 50 anos), havia 51 (42%) pacientes com peso normal, 55 (46%) com sobrepeso e 15 (12%) eram obesos. Detectou-se hérnia de hiato em 52 (43%) dos 121 pacientes, sendo 21 (41% dos indivíduos com peso normal), 24 (44% dos com sobrepeso) e 7 (47% dos obesos). Naqueles 93 pacientes sem esofagite erosiva e com pHmetria normal (39% homens, mediana de idade de 43 anos) havia 43 (46%) pacientes com peso normal, 38 (41%) com sobrepeso e 12 (13%) obesos, sendo 26 (28%) com hérnia hiatal. A prevalência de hérnia de hiato, assim como o número de pacientes com obesidade e sobrepeso foi significantemente maior no grupo de doença do refluxo erosiva, quando comparado ao grupo sem esofagite erosiva. A intensidade do refluxo, assim como a prevalência de hérnia hiatal foram similares nos pacientes com peso normal, sobrepeso e obesos, em ambos os grupos. Conclusão -A prevalência de obesidade e sobrepeso é maior em indivíduos com doença do refluxo erosiva do que naqueles sem esofagite erosiva. Não houve diferença na intensidade do refluxo entre as várias categorias de índice de massa co...
-Context -Achalasia is a primary esophageal motor disorder secondary to the degeneration of ganglion cells of the inhibitory intramural myenteric plexus. It affects both sexes similarly and has two peaks of incidence, one in the 3rd to 4th decades of life and the other after 60 years of age. The effect of age on esophageal motility of patients with achalasia is not well known. Studies have shown that healthy older people, when compared to the young, have: a) a lower number of ganglion cells in the intramural myenteric plexus; b) a reduced normal relaxation of the lower esophageal sphincter; and c) a reduced esophageal peristalsis. Thus, as both age and achalasia can produce comparable degenerative changes in the intramural myenteric plexus, it is possible that advanced age could be an important factor in enhancing the clinical and manometric abnormalities commonly found in patients with achalasia. Objectives -To compare the clinical, radiological and manometric findings in young as compared to elderly (>60 years old) achalasia patients. Methods -A retrospective study of a group of patients with untreated achalasia separated into young and elderly patients. Demographic, clinical, serology for Chagas' disease, radiological and manometric data were compared between these groups. The level of significance was P<0.05. Results -The study included 105 patients, 52 young (25 M/27 F, mean age 40 years old) and 53 elderly (21 M/32 F, mean age 70 years old). The elderly group had a higher prevalence of Chagas' disease (P = 0.004) and a lower pressure of the lower esophageal sphincter [26.4 mm Hg vs 31.9 mm Hg] P = 0.001, a difference that persisted when analyzed only elderly and young patients with idiopathic achalasia. Younger patients had a higher prevalence of heartburn (P = 0.001) and chest pain (P = 0.012) than the elderly. Conclusion -Elderly patients with achalasia had a lower esophageal sphincter pressure than the young, even when we excluded patients with Chagas' disease but, as a group, they were less symptomatic. HEADINGS -Esophageal achalasia. Aged. Manometry.
A rare case of pseudo-Budd-Chiari Syndrome in a patient with decompensated alcoholic liver disease is reported. Although clinical and radiological findings suggested Budd-Chiari Syndrome, the liver biopsy revealed micronodular cirrhosis and absence of histological signs of hepatic outflow obstruction.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.