This paper aimed to evaluate the effects of particle size and the use of lime as a pretreatment of Pinus spp wood particles on the production of wood-cement composites by vibro-compaction densification. Specimens for internal bond and static bending were produced with two different particle sizes: G1, particles that pass through a 4mm screen and were retained at 2mm screen, and G2, particles that pass through a 2mm screen and were retained at 0.84mm screen. The use of lime was also tested in two different methods as pretreatment of wood particles: carbonatation of wood particles before being used in the composite mixture; and addition of hydrated lime directly to the composite mixture. Use of larger particles (G1) presented higher values of internal bond and MOR than composites produced with smaller particles (G2). About the pretreatments, the use of hydrated lime resulted in composites with higher density and better internal bond.
Enfatiza-se a digitalização da construção e a adoção do BIM em toda a cadeia produtiva da construção civil. Entretanto, para viabilizar essa aplicação, tem-se a necessidade de engenheiros com conhecimento e formação na área. A formação desses engenheiros é essencial e, para isso, faz-se necessária a transformação do ensino da graduação. Algumas instituições implementaram o ensino de BIM na graduação de forma pontual ou por alguns professores trabalhando de forma independente, mas observa-se que não existe um protocolo ou forma padronizada de condução dessa inserção do BIM no ensino, diferente da implantação em uma indústria. Assim, foi constituída a Célula BIM – UFPR e está sendo desenvolvido um Plano de Implantação BIM (PIB) no curso de graduação de Engenharia Civil da UFPR e a integração com os cursos de Arquitetura e Expressão Gráfica da UFPR visando estimular o desenvolvimento e a aplicação de novas tecnologias relacionadas ao BIM e de prática colaborativa interdisciplinar. Para a escolha das ações, de implementação do BIM no ensino, foram realizados muitos levantamentos e diagnósticos. Nos levantamentos são apontadas as entidades que ministram o ensino do BIM no Paraná nas áreas de engenharia, produção e construção, número de trabalhos desenvolvidos em BIM, teses e dissertações, área do BIM mais abordada entre outros. Observa-se que em torno de apenas 16% dos cursos de graduação em Engenharia Civil no Paraná possuem iniciativas BIM. Os diagnósticos utilizados foram da metodologia de Böes; Barros; Lima, 2021 e revelaram qual o nível de maturidade BIM da UFPR e quais disciplinas do curso de Engenharia Civil teriam maior interface com BIM. Para a análise da maturidade BIM avaliou-se três eixos: 1. Política: a capacitação docente, o engajamento BIM, a visão institucional, o ensino BIM, as iniciativas de extensão e empresa júnior, a iniciação científica o atendimento ao decreto federal 9.337:2018; 2. Processos: usos BIM, disciplinas BIM, publicações, alunos capacitados; 3. Tecnologias: acordos institucionais de softwares e hardwares, softwares, hardwares e infraestrutura. O estudo identificou o índice de maturidade igual a 40% e, portanto o curso, está ingressando no estágio definido de incorporação do BIM com média maturidade BIM. Na verificação das disciplinas com maior interface com BIM foram avaliadas a relação entre o componente curricular e BIM, conteúdos BIM que podem ser trabalhados, competências BIM, estágios da implementação BIM, potencial da integração da disciplina, etapas do ciclo de vida da edificação, avaliação das disciplinas de projeto, possibilidade de trabalho conceitual ou teórico, esta identificação ocorreu por análise documental e categorial das ementas de cada componente curricular do novo curso proposto para 2023. A maioria das disciplinas com interface BIM são optativas ou integradoras. Optou-se por implementar ações em seis disciplinas: Estruturas de Edifícios, Gestão de Projetos, Projetos de Edifícios, Projeto de Infraestrutura e Obras Especiais, Desenho Arquitetônico e Planejamento e Custo de Obras. Nas disciplinas mencionadas, na maioria, terá um professor ministrante que participa da Célula BIM, o que facilita a implantação. O curso apresenta um desempenho quase uniforme no eixo de políticas, estando a maioria dos critérios caracterizada com maturidade inicial de BIM. O PIB para o Curso de Engenharia Civil da UFPR foi desenvolvido através de um planejamento em três prazos: curto (até um ano), médio (três anos) e longo (sete anos). As primeiras ações focaram na mudança das ementas das disciplinas contemplando a inserção de BIM de forma teórica e prática. Como o curso estava em fase de reformulação curricular, essas inserções fizeram parte das discussões e passaram por aprovações em plenário departamental, colegiado de curso e conselho setorial, seguindo para apreciação pela Pró-reitoria de Graduação e por fim pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. Existe, assim, uma necessidade da participação de todas as cadeias hierárquicas da universidade para a implantação de mudanças no ensino. No escopo da implementação do BIM no curso de graduação compreende-se planejamento, projetos, orçamento, edificações e infraestrutura. Observa-se que as ações planejadas, da implantação do BIM, atendem ao desenvolvimento de todas as competências esperadas pelo perfil do egresso nas diretrizes curriculares federais. Observa-se que serão desenvolvidas competências BIM do conjunto gerencial, administrativo, funcional, técnico, de implementação, do conjunto de pesquisa e desenvolvimento e operacional. Os estudos apontam que: a) no eixo de políticas, devem ser inseridos maiores esforços na capacitação docente, no engajamento docente e na iniciação científica; b) no eixo de processos, requer-se a ampliação no ensino de usos do modelo; e c) no eixo de tecnologias, o mais deficitário, requer-se melhoramentos em infraestrutura e acordos institucionais com fabricantes de hardware. Algumas ações já estão sendo realizadas no atual período letivo, nas matérias que já existem na grade curricular atual e que serão mantidas após a reformulação, mas teremos a total implementação das ações em 2027, quando o curso ofertará todas as disciplinas do novo currículo. O Plano de Implantação BIM (PIB) no curso de graduação de Engenharia Civil da UFPR poderá servir como uma base para implantação em outras instituições de ensino de graduação.
Os profissionais de Arquitetura, Engenharia, Construção e Operação devem ser preparados para a utilização da metodologia BIM desde sua formação acadêmica. Sendo assim, este resumo apresenta um diagnóstico de algumas disciplinas que compõem a nova matriz curricular do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Paraná sobre a utilização da metodologia BIM em suas ementas disciplinares, tal estudo foi realizado pela Célula BIM da UFPR. A metodologia adotada foi a identificação dos componentes BIM através da análise documental e categorial das ementas de cada componente curricular do curso, avaliados e classificados de acordo com as seguintes categorias: (a) verificação da relação entre o componente curricular e BIM. (b) Avaliação dos conteúdos da modelagem que podem ser trabalhados. (c) Análise das competências BIM de domínio técnico ou de execução, possíveis de serem desenvolvidas. (d) Estágios da implementação BIM que podem ser trabalhados na disciplina. (e) Potencial de integração da disciplina. (f) Identificação das etapas do ciclo de vida da edificação que podem ser discutidas. (g) Avaliação das disciplinas de projeto que podem ser trabalhadas no componente curricular. (h) Verificação da possibilidade do trabalho/discussão de forma. Notou-se que a maioria das disciplinas que não possuem relação com BIM são aquelas introdutórias de todos os cursos de Engenharia (Cálculo e Física, por exemplo) ou de cunho teórico/introdutório nas áreas específicas de Mecânica dos Solos, Materiais de Construção e Mecânica dos Sólidos e Fluidos. Os conteúdos relacionados ao BIM podem ser trabalhados em algumas disciplinas básicas, ainda no primeiro período do curso, como na disciplina de “Introdução à Engenharia e Inovação” que pode introduzir os conceitos básicos, trabalhar o ciclo de vida da edificação, coordenação das atividades, uso de tecnologias e interoperabilidade. Também no ciclo básico, a disciplina de “Expressão Gráfica” pode ter uma abordagem introdutória à disciplina “Desenho Arquitetônico”, em aspectos de colaboração, modelagem geométrica tridimensional e visualização do modelo, além de que os objetos programados em 3D podem ser visualizados em Realidade Virtual (RV) e Realidade Aumentada (RA). Essa disciplina pode ampliar a formação em BIM, incluindo não apenas o desenho 2D, como a modelagem em 3D e abrangendo o entendimento de informações abstratas e multidisciplinares. Ainda a disciplina do ciclo básico “Desenho Arquitetônico” apresenta grande potencial de trabalhar praticamente todos os conteúdos de modelagem da categoria (b), com enfoque em projetos colaborativos dentro da turma, modelagem geométrica tridimensional e visualização do modelo. A evidência de BIM na ementa da disciplina de “Gestão de Projetos” chama atenção para o avanço na programação e nos objetivos, que destacam competências de domínio técnico, conceitos, estágios de implementação como gerenciamento de projetos, estudo de viabilidade, sistemas de qualidade, planejamento, controle de obras e construção enxuta. Dessa forma, há a possibilidade de introduzir BIM 4D e 5D, além de projetos, possibilitando a elaboração de cronogramas e orçamentos através dos modelos já desenvolvidos em disciplinas anteriores, como Desenho Arquitetônico. A disciplina “Saneamento Ambiental” desenvolve princípios sobre concepção, projeto e dimensionamento, possuindo interface aos conceitos BIM, no que tange à competência prática e teórica de modelagem, semântica do modelo, análises ambientais e projetação. A disciplina “Metodologia do Trabalho Científico” pode permear por praticamente todos os conceitos, competências técnicas, ciclo de vida e disciplinas trabalhadas conceitualmente, por exemplo, o docente pode aplicar atividades de pesquisas acerca desses temas, e demais habilidades e inovações que o BIM traz, ou até mesmo histórico. Na disciplina de “Infraestrutura Viária” é possível utilizar uma modelagem BIM ou integrar com outras tecnologias. A disciplina “Laboratório de Transportes” explicita nos seus objetivos e programação com a modelagem digital de infraestrutura, dando destaque à utilização de ferramentas para projeto geométrico, drenagem e de terraplenagem em ambiente BIM. Dessa forma “Infraestrutura Viária” pode relacionar-se com essa disciplina e promover projeto em ambiente colaborativo com a turma. O aluno ainda tem a possibilidade de trabalhar com nuvem de pontos, interface clara por constar na ementa da disciplina “Geoprocessamento aplicado à Engenharia de Transportes”, a caracterização de Sistemas de Informações Geográficas (SIG) e ferramentas de análise, obtenção e organização dos dados, elaboração de mapas temáticos para a representação gráfica dos dados, técnicas para obtenção de novas informações e aplicações de ferramentas de SIG em problemas de planejamento e operação de transportes. O estudante pode ainda desenvolver a aptidão à execução de estudos e projetos de rodovias e vias urbanas em ambiente BIM em “Projetos de Obras Viárias”. As disciplinas integradoras, como o nome já sugere, trazem a ideia de multidisciplinaridade, trabalhando os estágios de modelagem, de colaboração e integração do BIM, ao estimularem o uso de repositórios de informações ou CDE, trabalhar com IFC, BCF e integrar ou federar modelos. Esses objetivos são atingidos fortemente pelas disciplinas de “Projetos de Infraestrutura e Obras Especiais” e “Projetos de Edifícios”. A disciplina integradora “Estruturação das Cidades”, pela análise da ementa e referências, conecta-se a uma abordagem na metodologia BIM citando o estudo de ferramentas tecnológicas, além de alguns conceitos relativamente próximos aos de BIM, permitindo uma interação relevante por parte do professor em relação ao BIM. As disciplinas optativas, que promovem profissionalização específica, apresentam ligação forte com conceitos de dimensionamento, etapas construtivas e características em obra, logo podem ser utilizados softwares de modelagem, como em “Projetos de Estruturas em Aço” e “Projetos de Estruturas de Aço e Concreto”, ou ainda “Pontes e Obras de Artes Especiais”, aplicando os conceitos de análise e visualização. “Projetos de Estruturas e Madeira” no âmbito prático pode abordar a elaboração de desenhos e plantas de projetos estruturais desse tipo de material construtivo. Nas atividades do currículo complementares como: estágio curricular obrigatório e trabalho de final de curso, o aluno pode dar enfoque claro ou não ao paradigma BIM, a depender de suas escolhas. A realização do diagnóstico permitiu observar que mesmo dentro das disciplinas que possibilitam um ensino relacionado à metodologia BIM a aprendizagem dos alunos depende do corpo docente para que tenham uma introdução e um estudo razoável acerca do tema.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.