O turismo rural é visto como uma ferramenta para promover o crescimento econômico e o bem-estar social em áreas com baixo índice de desenvolvimento humano e que possuem atrativos naturais de interesse. É também considerado uma atividade econômica complementar por comunidades agrícolas que buscam promover a comercialização de produtos, bens e serviços. O principal atrativo do turismo rural são as diferentes características sociais e biofísicas da região (muitas das quais têm expressão espacial). A análise dessas características que têm expressão espacial pode ser feita com ajuda de sistemas de informação geográfica e sensoriamento remoto, facilitando sua gestão, planejamento e execução. Portanto, este artigo tem como objetivo analisar por meio de revisão bibliográfica diferentes metodologias aplicadas ao planejamento de projetos de turismo rural com o emprego de recursos e ferramentas de geoprocessamento.
O aumento na demanda de água, somado à degradação dos corpos hídricos, cria um cenário de escassez desse recurso. As instituições de ensino devem promover mudanças socioambientais para minimizar esse impacto. O IFMG - Campus Bambuí (MG) possui um Laboratório de Análises de Solo que utiliza alta quantidade de água destilada, com desperdício da água de resfriamento. Assim, este trabalho apresenta um sistema de reuso dessa água nas caixas d’água da biblioteca para fins não potáveis. Análises físico-químicas e microbiológica da água pós-destilador mostraram que apenas o valor de cloro residual desviou-se do padrão. Para difundir a ideia de reuso da água, realizaram-se intervenções em escolas municipais por meio de maquete e protótipo do sistema.
Compreender as características das feições terrestres no intuito de conduzir tomadas de decisão que causem o menor impacto negativo no ambiente é uma etapa inicial e fundamental. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o desempenho de cinco algoritmos de classificação de imagens para o mapeamento das classes de uso e cobertura da terra de duas regiões com características distintas de Belo Horizonte – MG. Para o processo de classificação foram utilizadas 2 imagens provenientes de ortofotos com resolução espacial original de 0,20 m e com base nestas, foram geradas 12 novas imagens através do processo de reamostragem de pixels. Para testar a significância estatística das classificações, foram utilizados a Acurácia Global, Índice Kappa e o Coeficiente de Correlação de Pearson (r). Os resultados obtidos apontaram para a necessidade de se abordar a interpretação de vários autores, bem como de outros índices de qualidade temática, além da necessidade de no futuro criar-se uma metodologia que pondere qualidade posicional e a temática em conjunto na avaliação final dos mapas.
O presente artigo tem como objetivo relatar um histórico de estudos e o estado da arte no que se refere ao conceito de telhados verdes nas políticas públicas ambientais e nas pesquisas relacionadas à mitigação das inundações urbanas. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica histórica das técnicas e estudos, utilizados nos últimos 15 anos, em processo de gestão e planejamento para a implantação de telhados verdes como medida mitigadora das inundações urbanas. Foram utilizados os repositórios de busca Scopus, Periódicos da Capes e Scielo. A busca foi realizada por meio de um conjunto de palavras-chave selecionadas e suas combinações nos idiomas português, espanhol e inglês. Após tratamento e análise das informações, obteve-se 33 obras, nas quais se relatam as aplicações e exemplos práticos, bem como a evolução em função da inovação tecnológica. Nos documentos selecionados foi possível observar que existem legislações vigentes acerca do tema e que os telhados verdes de fato são eficientes na gestão das águas pluviais urbanas, contribuindo não somente na mitigação das inundações das cidades, mas também com outros fatores ambientais como as ilhas de calor. Ademais, foi observado que o desempenho na detenção e redução do escoamento superficial é aumentado quando se faz uso de mais de uma técnica sustentável de gestão das águas pluviais, como a utilização de telhados verdes e pavimentos permeáveis.
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