Objective: To describe the epidemiological characteristics of suicide mortality in the state of Pernambuco, from 1996 to 2015. Method: Study with data from the Sistema de Informações sobre Mortalidade. The simple linear regression model was used to verify the trend in the period analyzed. Results: There were 6,229 suicides, of which 3,390 (54.4%) occurred in the second decade of study. The mortality rate was 4.7 per 100,000 inhabitants. The temporal trend presented a decrease of 23.5% (p=0.031). For the male sex and the age range between 20 and 39 years, there was a decline in self-inflicted death of 23.8% (p=0.018) and 26.1% (p=0.046), respectively. Conclusion: The temporal analysis revealed a reduction in suicide mortality coefficients. This observation may contribute to better targeting of health interventions, optimizing resources and efforts, especially in suicide prevention.
Suicide is a worldwide public health problem. Spatial analysis techniques are useful to describe suicide patterns in different regions, identifying priority areas. The present study sought to describe the spatiotemporal pattern of suicides in the state of Pernambuco (Brazil) from 1999 to 2018. This is an ecological study with suicide data recorded in the Brazilian Mortality Information System (SIM-Sistema de Informações sobre Mortalidade). Thematic maps of the gross mean coefficients and local empirical Bayes method were developed to investigate the suicide spatial pattern in two decades. Spatial autocorrelation and critical clusters were verified using the Global Moran's Index and local indicators of spatial association. There were 6610 suicides. The mortality rate was 5.2 and 5.3 per 100,000 inhabitants in the first and second decades, respectively.
Resumo Introdução O suicídio representa um importante problema de saúde pública no mundo. Considerado um fenômeno complexo, está associado a fatores sociais, biológicos e demográficos. A qualidade dos dados registrados na declaração de óbito é fundamental para conhecer a magnitude deste problema e subsidiar a construção de indicadores epidemiológicos que contribuem para a eficiência da gestão em saúde. Objetivo Analisar a evolução da completude dos registros de suicídio do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) no estado de Pernambuco, entre 1996 e 2015. Métodos Calculou-se a proporção de completude das variáveis da Declaração de Óbito. Para análise da tendência da completude, empregou-se o modelo de regressão Joinpoint. Resultados Houve tendência de aumento de completude das variáveis analisadas, com destaque para “raça/cor”, “estado civil” e “escolaridade”, com aumento superior a 60,0%. Conclusão A análise de tendência temporal mostrou melhoria no preenchimento dos dados sobre suicídio no SIM, porém, ainda figura o desafio de alcançar menos de 5,0% de incompletude para todas as variáveis. A avaliação da completude dos registros de suicídio contribui com o sistema de vigilância e com o aprimoramento das estatísticas vitais relacionadas às causas externas.
Objetivo: analisar a distribuição espacial e temporal da mortalidade por suicídio em residentes do estado de Pernambuco no período de 1996 a 2015, utilizando-se técnicas de análise espacial e estatísticas. Métodos: trata-se de um estudo ecológico que terá como unidade de análise os municípios. A fonte de dados será constituída pelos suicídios registrados no Sistema de Informações sobre Mortalidade, no período de 1996 a 2015. A tendência temporal será analisada pela técnica de regressão linear simples. A partir dos coeficientes brutos da mortalidade por suicídio será aplicado o método Bayesiano Empírico Local para correção de flutuações aleatórias do indicador. Os Índices de Moran Global e Local serão adotados para apontar a existência de correlação e aglomerados espaciais no território. Resultados esperados: identificar mudanças temporais na mortalidade por suicídio no período estudado e localizar possíveis aglomerados espaciais que possam representar áreas prioritárias para o planejamento de intervenções e ações de saúde.
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O suicídio é considerado um problema de saúde pública mundial. Conhecer a distribuição espacial e temporal da morte autoprovocada poderá subsidiar o planejamento, implantação e avaliação de ações de prevenção. Objetivou-se descrever a ocorrência e a distribuição espaço-temporal da mortalidade por suicídio. Este é um estudo ecológico com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade ocorridos no estado de Pernambuco, entre 1996 e 2015. O padrão espacial foi elaborado, segundo décadas, por meio de mapas temáticos dos coeficientes médios brutos e método bayesiano empírico local. Para verificação da autocorrelação espacial e conglomerados críticos empregou-se o Índice de Moran Global e Indicador Local de Associação Espacial. Para a análise da série temporal utilizou-se o Modelo Auto Regressivo Integrado de Médias Móveis com componente sazonal (p, d, q). Registrou-se 6.229 suicídios. O coeficiente de mortalidade foi de 4,5 e 4,6/100.000 hab., na primeira e segunda década, respectivamente. Constatou-se forte autocorrelação espacial do suicídio, I = 0,6876 (1996-2005) e I = 0,68704 (2006-2015). Três agrupamentos Q1, considerados críticos, foram identificados em cada período, somando-se 25 municípios no primeiro decênio e 21 no segundo. Na análise da série temporal verificou-se a presença do componente sazonal, embora não muito acentuado. A previsão dos coeficientes de suicídio, para o período de janeiro de 2016 a dezembro de 2020, foi estável com pouca variação. A análise espacial identificou áreas críticas distanciadas da Região Metropolitana do Recife. Descrever o comportamento espacial e temporal do suicídio são aspectos importantes para adotar intervenções que busquem a redução dessa violência. Palavras-chave: Suicídio. Análise espacial. Conglomerados espaço-temporais. Sistemas de informação em saúde. Estatísticas vitais.
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