Os animais ditos como peçonhentos são caracterizados como aqueles que tem a capacidade de produção ou modificação de algum veneno e conseguem injeta-lo na sua presa ou predador. Os principais exemplos no território brasileiro envolvendo as repercussões na saúde públicas são as serpentes, escorpiões, aranhas, escorpiões, lagartas e abelhas. Os acidentes por animais peçonhentos muitas vezes são ordinariamente banalizados devido a insuficiência de dados coletados, devido a subnotificação e até mesmo omissão dos casos. A principal consequência disto é a insuficiência de soro especifico para tratamento e precariedade nas condutas terapêuticas. Nesse viés, levando em consideração que os acidentes com animais peçonhentos são um problema de saúde pública, o presente artigo teve como objetivo descrever o perfil epidemiológico dos casos de acidentes por animais peçonhentos em Goiás, entre 2011 e 2021, evidenciando a espécie do animal que causou o acidente, a faixa etária dos indivíduos acometidos e a macrorregião de saúde por notificação, sendo que os dados levantados nesse estudo, poderão servir de subsídio teórico para pesquisas posteriores . Trata-se de um estudo descritivo e retrospectivo, de natureza epidemiológica e análise quantitativa. Os dados foram obtidos por meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), no endereço eletrônico (http://www.datasus.gov.br) e na base de dados SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação). No estudo em questão, averiguamos o perfil epidemiológico de acidentes por animais peçonhentos por meio da análise de dados disponíveis no DATASUS no intervalo entre 2011 e 2021. As variáveis analisadas foram gênero, faixa etária, região e tipos de acidentes. Destarte, definimos como, predominantemente, do gênero masculino entre 20 e 39 anos. Ademais, ao analisarmos as microrregiões do estado, nota-se que o entorno de Brasília apresenta o maior número de casos. Conclui-se também que acidentes por serpentes são aqueles considerados mais graves.
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