O transtorno de ansiedade social ou fobia social é caracterizado pelo medo acentuado durante situações sociais ou de desempenho. Considerado um problema de saúde mental, possui curso crônico por vezes incapacitante. Este estudo objetiva fornecer um panorama das produções acadêmicas referentes a Teses e Dissertações da CAPES, defendidas entre 1987 e 2009, utilizando como descritores os termos “Fobia Social” e/ou “Transtorno de Ansiedade Social”. Os resultados encontraram 27 trabalhos. Os enfoques dos estudos foram agrupados nas seguintes categorias temáticas: Tratamento; Comorbidade; Validação/Propriedades Psicométricas; Diagnóstico/ Prevalência; Revisão Crítica e Teórica. Nota-se a importância de mais estudos sobre este tema, para fornecer uma melhor compreensão do seu desenvolvimento e maior divulgação entre os profissionais de saúde. Palavras-chave: transtorno de ansiedade social; fobia social; dissertações; teses.
ResumoVários estudos têm demonstrado que a consciência morfológica está associada à aquisição da leitura e a escrita. Porém, há diferentes tipos de morfemas. O presente estudo explora diferenças no desenvolvimento da consciência morfológica derivacional e fl exional no português do Brasil. A amostra do estudo foi constituída por 134 crianças de primeiro ao quarto ano do Ensino fundamental. As crianças realizaram tarefas que acessavam seu conhecimento da morfologia derivacional e fl exional. Os resultados mostraram que para todos os anos as tarefas de morfologia fl exional foram mais fáceis do que as de derivação. Houve uma melhora no desempenho do segundo para o terceiro ano, mas não do terceiro para o quarto ano. De um modo geral, os resultados corroboram os já encontrados no inglês e no francês. Palavra-chave: Morfologia derivacional, morfologia fl exional, consciência morfológica, consciência metalinguística. AbstractSeveral studies have demonstrated that morphological awareness is related to reading and writing acquisition. However, there are different types of morphemes. The present study explores differences in derivational and fl exional awareness development in Brazilian Portuguese. The sample in this study was constituted of 134 children from 1 st to 4 th grades of primary education who accomplished tasks which assessed their knowledge of derivational and fl exional morphology. The results show that for all grades fl exional morphology tasks were easier than derivational morphology ones. Performance improved from second to third grade but not from third to fourth grade. In general, results corroborate those already found in English and French languages. Keywords: Derivational morphology, fl exional morphology, morphological awareness, metalinguístic awareness.Morfemas, como defi nido pelos lingüistas, são as menores unidades lingüísticas que têm signifi cado próprio. Existem duas grandes classes de morfemas: as raízes e os afi xos. A raiz pode ser defi nida como núcleo mínimo de uma construção morfológica. Os afi xos podem ser classi- Endereço para correspondência: Instituto de Psicologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Campus Francisco Negrão de Lima, Pavilhão João Lyra Filho, São Francisco Xavier, 524, 10 andar, Bloco B, Sala 10.019, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ, Brasil 20550900. E-mail: mmotapsi@gmail.com, silvia_brilhante@yahoo. com.br, carolfconti@yahoo.com.br, tiagonunes.psico@ yahoo.com.br, eonicebrezende@yahoo.com.br, silvinha. amorim@hotmail.com, livinhact@hotmail.com, auxiliatrice@hotmail.com e andressabianchi_@hotmail.com fi cados em dois tipos: prefi xos, afi xos adicionados antes da raiz, ou sufi xos, afi xos adicionados depois da raiz. Assim, a palavra "enraizamento" tem três morfemas "en", "raiz" "mento" e a palavra "raiz" apenas um (Laroca, 2005).Os morfemas também podem ser classifi cados como fl exões ou derivações. Esses morfemas acoplados a raiz formam novas palavras. As fl exões são sufi xos que determinam o gênero e o número nos substantivos e adjetivo, e nos verbos co...
O transtorno de ansiedade social (TAS), caracterizado pelo medo ou ansiedade acentuados em situações sociais, é capaz de comprometer significativamente a qualidade de vida do indivíduo. O estudo visou descrever o desenvolvimento de uma intervenção em grupo, baseada na Terapia Cognitivo-Comportamental, para pessoas que apresentaram os sintomas de TAS. O protocolo de tratamento utilizou as seguintes técnicas: reestruturação cognitiva, exposição às situações temidas, treino de habilidades sociais e relaxamento. O grupo foi formado por cinco voluntários acima dos 18 anos, da cidade de Juiz de Fora - Minas Gerais, os quais apresentaram pontuações elevadas em instrumentos de rastreio para o TAS. Foram realizados 16 encontros presenciais, com duração de 90 minutos. O estudo se dividiu em cinco fases: acolhimento, habituação, treinamento de habilidades, prevenção de recaída e finalização. Os resultados mostraram que os participantes tiveram melhoras, nos escores dos testes: Liebowitz, BAI e BDI (administrados antes e depois do tratamento) e nas observações clínicas realizadas, principalmente na forma de lidar com as situações sociais em pequenos grupos (participar e falar). Foi possível concluir que o protocolo de atendimento alcançou seus objetivos no tratamento do transtorno de ansiedade social. Entretanto, são necessárias alterações para que os resultados sejam provados mais satisfatoriamente.
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