O objetivo deste artigo é apresentar um esquema analítico que possa ser utilizado por estudiosos das organizações, sobretudo gestores e avaliadores em saúde, como roteiro para a leitura crítica de propostas de intervenção organizacional que lhes são apresentadas no cotidiano de suas organizações e que se pretendem transformadoras de uma situação indesejada. O esquema ora apresentado resulta de uma pesquisa que discutiu teses de doutorado defendidas entre 2000 e 2004, nas principais universidades brasileiras, procurando identificar os paradigmas utilizados nessas obras acadêmicas recentes. Compõe-se de tipos ideais denominados "campos de intervenções organizacionais", construídos com a contribuição de algumas produções teóricas das ciências humanas.
O objetivo deste artigo é promover uma reflexão sobre o discurso da institucionalização de práticas de saúde, notadamente da avaliação, e em que medida ela pode levar à mudança pretendida, ou, por outro lado, reafirmar conceitos enraizados e reproduzir práticas. Para isto, se buscou auxílio nos teóricos do campo das ciências humanas, principalmente aqueles que têm refletido sobre as instituições sociais. Os referenciais teóricos utilizados são de autores da sociologia positivista, da fenomenologia sociológica e do movimento institucionalista francês. Com eles, busca-se compreender a noção de instituição presente nessas escolas e seu reflexo na concepção de institucionalização. À luz do referencial no qual se apóiam, os autores sugerem alguns cuidados na condução prática das ações que apóiam o movimento da institucionalização da avaliação em saúde.
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