A análise dos sonhos acompanha a psicoterapia desde o início, sendo, inclusive, a primeira mais antiga do que a segunda. A terapia cognitiva de Beck como também diferentes vertentes da terapia comportamental supõem que o sonho esclareça aspectos das vivências acordadas do paciente. Tanto a tradição cognitiva quanto a comportamental propõem estratégias para aproveitar essa suposta continuidade entre as vivências acordadas e o sonho. As práticas da análise de sonhos são altamente semelhantes nos dois estilos terapêuticos. A diferença fundamental reside nos pressupostos de causalidade: problemas do cotidiano e produção de sonhos são atribuídos a contingências pelos terapeutas comportamentais e a estruturas e processos mentais pelos terapeutas cognitivos.
O presente artigo discute o uso da análise dos sonhos na terapia comportamental como possibilidade para a aquisição de autoconhecimento por parte dos clientes, assim como a viabilidade deste tipo de análise de fornecer aos terapeutas mais informações sobre a vida dos clientes para o trabalho terapêutico. Exemplos são dados a partir de três casos clínicos, para mostrar como a análise dos sonhos ajudou a identificar comportamentos dos clientes relacionados às suas queixas e situações com as quais têm dificuldades de lidar. Os exemplos também ilustram como a análise pode ajudar o cliente a entender a relação da sua história com suas dificuldades, levando-o a uma maior abertura para o processo terapêutico e permitindo-o emitir respostas emocionais relevantes durante a sessão que asseguram seu compromisso com a mudança. Desta forma, a análise dos sonhos é apresentada como um recurso de ampla aplicação terapêutica.
O Câncer de Colo de Útero (CCU) é considerado um problema de saúde pública e se configura como uma replicação das células de forma desordenada, podendo invadir estruturas e órgãos. Com isso, pode-se ter o desenvolvimento da neoplasia, apresentando-se em graus de intensidade variáveis. Analisar os fatores que interferem na baixa cobertura do rastreio do câncer de colo de útero na atenção básica. Trata-se de uma pesquisa do tipo Revisão Integrativa. A busca foi realizada nas bases de dados Online: SCIELO e BVS. Utilizando de descritores conforme vocabulário DeCS, associando o operador booleano “AND”: Câncer de colo de útero, Atenção Básica, Rastreamento, Cobertura. Considerou-se como critérios de inclusão: Periódicos disponíveis na íntegra publicados nos últimos cinco anos. Critérios de exclusão: Duplicidade nas bases de dados. A relação do conhecimento relatado neste trabalho se deu pela inclusão e análise de 09 artigos, que foi evidenciado que a baixa cobertura para o rastreamento do CCU se dá por causas multifatoriais: medo, vergonha, desinformação, grau de escolaridade, não possuir companheiro, mulheres com idade superior a 50 anos, histórico de uso de álcool e outras drogas e difícil acesso a unidade básica. A partir desses achados é notória a necessidade da criação de estratégias que aproximem mais essas mulheres da atenção básica e que as mesmas realizem o exame ao menos uma vez ao ano, logo, cabe à equipe atrair essa população, estimulando o cuidado compartilhado e havendo a necessidade de um trabalho contínuo e humanitário.
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