No mundo, as infecções do trato urinário (ITUs) acometem em torno de 150 milhões de pessoas a cada ano. Ademais, as ITUs representam uma importante causa de morbidade em aproximadamente 10 a 20% das mulheres com idade entre 25 e 80 anos, acometendo em uma proporção de 8 mulheres para cada homem. O presente estudo de revisão buscou avaliar novas evidências na abordagem terapêutica das ITUs em mulheres, documentadas por meio de estudos clínicos e randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos e testes controlados e aleatórios; artigos publicados no último ano; que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca da terapêutica das ITUs em mulheres. Ficou constatado que a fosfomicina figura como opção de tratamento antibiótico oral adicional para casos de ITU na população feminina. Além disso, a diminuição potencial do impacto ecológico que a fosfomicina pode exercer sobre casos de ITU MDR é alvo para novos estudos. Já em relação às terapias não antibióticas, o hipurato de metenamina, produtos do cranberry, como as proantocianidinas de cranberry, sozinho ou combinado com antibióticos, além da uva ursi (UU) e do estrogênio vaginal são terapêuticas que mostraram benefícios nos casos de ITU ou ITU recorrente, mas que continuam sendo alvo para estudos potenciais futuros.
As dislipidemias se encontram difundidas amplamente na população brasileira, com uma prevalência de 24,8% e de até 75% em indivíduos obesos. O presente estudo de revisão buscou avaliar novos avanços para a abordagem terapêutica das dislipidemias, documentados por meio de estudos clínicos e randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos e testes controlados e randomizados; artigos publicados no último ano; que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca do manejo das dislipidemias. Ficou constatado que a terapia conjunta de pitavastatina e ezetimiba reduz, de forma significativa, os níveis de LDL-colesterol quando comparado com a monoterapia com pitavastatina, sem aumentar o número de eventos adversos gerais. Outra medida eficaz, ao se combinar a ezetimiba com a atorvastatina, houve uma maior eficácia na redução do nível de LDL-colesterol quando comparado com a monoterapia com atorvastatina. Além disso, observa-se o impacto positivo da suplementação de produto rico em polifenóis para a redução de lipídios no sangue, possibilitando um efeito protetor contra a aterosclerose, da mesma forma que a suplementação oral combinada de hidroxitirosol e punicalagina, a qual reduziu, de forma significativa, os níveis plasmáticos de LDL-colesterol e de triglicerídeos. Por fim, o uso do recaticimabe também pode ser aplicado como terapia adjuvante à estatina em indivíduos com hipercolesterolemia, reduzindo o nível de LDL-colesterol e tornando-se uma nova opção de tratamento segura e eficaz para o manejo de tal dislipidemia.
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