<p><strong>Objetivos: </strong>A aloimunização eritrocitária é um problema grave em pacientes que recebem transfusões, principalmente no tratamento das hemoglobinopatias, como a anemia falciforme. Os objetivos desse trabalho são estabelecer a frequência da aloimunização eritrocitária em pacientes com anemia falciforme e apontar os fatores envolvidos na aloimunização. <strong>Métodos: </strong>Estudo descritivo transversal retrospectivo de prevalência, sendo levantadas informações sobre aloimunização e fatores associados, em pacientes com anemia falciforme atendidos pelo Hemocentro de Caruaru, entre janeiro de 1987 a dezembro de 2012. As informações foram obtidas a partir da consulta a dados no sistema de prontuários médicos do Hemocentro, tabuladas em planilhas do programa Excel 2007 (Microsoft Office®) e analisadas estatisticamente através do software R, utilizando o Teste Exato de Fisher e OddsRatio. <strong>Resultados:</strong> A produção de anticorpos irregulares foi identificada em 11 pacientes, representando uma taxa de aloimunização de 34%. Os anticorpos encontrados foram: 05 anti-C (25%), 05 anti-E (25%), 03 anti-K (15%), 01 anti-D (5%), 01 anti-C<sup>w</sup> (5%), 01 anti-Fy<sup>a</sup> (5%), 01 anti-Jk<sup>a</sup> (5%), 01 anti-S (5%), 01 anti-Le<sup>a</sup> (5%) e 01 anti-Le<sup>b</sup> (5%). Observou-se que indivíduos com idade acima de 30 anos e pacientes que receberam acima de 10 concentrados de hemácias tiveram maior risco em desenvolver aloanticorpos. <strong>Conclusão: </strong>Transfusões de hemácias continuam sendo essenciais para o tratamento de complicações da anemia falciforme. A realização da fenotipagem eritrocitária poderá contribuir para reduzir a alosensibilização e consequentemente o número de reações transfusionais hemolíticas, aumentando a segurança transfusional e influenciando na qualidade de vida destes pacientes.</p>
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