Obesity is considered an epidemic problem, which causes serious damage to the physical and emotional health of individuals. In order to investigate the psychological and cultural phenomena involved in obesity, we propouse a comprehensive and symbolic view of the discourses of obese women, patients from a General Hospital in Curitiba-Pr. The study was based on theoretical constructs such as: Jung's Complex Theory, Henderson's Cultural Unconscious, Singer and Kimbles' Cultural Complex. From these theories, it is aimed to propose a new theoretical construct: the Eating Complex, which is represented by experiences related to the theme of food, and relate it to the Cultural Complex. It is observed from the discourses that both Complexes paradoxically express themselves in a way to incorporate unconscious ideas of an ideal body, that rests in an archetypal image of hunger and lack. In a context of health, this lack marks the need for a filling that is often excessive and denatured, which should be considered in the multidisciplinary treatment of obesity, through therapeutic strategies that contemplate this reality and the vision of psyche totality.
Até que ponto o avanço tecnológico está interferindo com a relação médico-paciente?Até que ponto o médico está se submetendo à tecnologia, perdendo um fator importante da relação que é o contato direto com os problemas que afligem o doente?Entendemos que a modernidade da tecnologia, aplicada de forma racional e usada de acordo com as necessidades reais, traz, sem dúvida, vantagens no esclarecimento de um diagnóstico.A tecnologia, ao atualizar-se, incorpora procedimentos cada vez mais sofisticados, a maioria invasivos e dependentes de equipamentos de alto investimento.Isto exige retorno. Isto obriga o seu uso de forma mais abrangente, com a criação de novas normas para sua maior utilização. Novas rotinas são, então, implantadas, procurando-se em alguns casos criar novos caminhos para a definição de um diagnóstico.Não concordamos com esta obrigatoriedade, por não acharmos que a justificativa de que o método faz parte de um programa ou protocolo seja suficiente para que o usemos de forma indiscriminada.Não acreditamos que o médico tenha perdido a capacidade de usar os seus sentidos tão bem treinados para analisar informações colhidas de um corpo doente e necessitado. A capacidade de ouvir queixas, observar lesões, sentir odores, auscultar ruídos e palpar ou percutir segmentos do corpo humano foram e continuam a ser a forma clássica com que iniciamos uma avaliação médica.Não devemos queimar etapas e iniciar a investigação utilizando imediatamente uma máquina para nos substituir.Apenas com os seus sentidos o médico devidamente treinado é capaz de suspeitar e até mesmo identificar um número expressivo de doenças.Não queremos ser apologistas da não aceitação de novos métodos que nos auxiliem na elucidação de um diagnóstico. Defendemos o seu uso no momento apropriado, de acordo com a sequência natural de uma avaliação. Não concordamos, isto sim, é com o seu uso indiscriminado. Não aceitamos a substituição do homem que pensa, pela máquina fria, simplesmente pelo fato de haver um protocolo a ser seguido.O diagnóstico de algumas afecções cirúrgicas como a apendicite, a colecistite e a úlcera péptica perfurada, quando exteriorizadas de forma clássica, necessitam apenas de confirmação através de um hemograma, uma ultrassonografia ou uma rotina radiológica simples de abdome.Não entendemos o uso de exames mais complexos sendo antecipados e usados de forma prioritária. Entendemos plenamente o seu uso nesses mesmos casos quando, por apresentarem manifestações atípicas, não se tenha conseguido dar uma orientação precisa e adequada.A pressão exercida sobre o médico, forçando-o a seguir algoritmos pré determinados, afronta e cria um vício de conduta que faz com que as normas básicas da relação médico-paciente sejam substituídas por túneis claustrofóbicos, manejados por terceiros, envolvidos com botões e tabelas estereotipadas para serem usadas de forma programada.Não me agrada esta substituição. Creio que o médico deva saber avaliar as vantagens e as desvantagens da máquina, usando-a quando houver certeza da sua necessidade e que o...
Resumo: É notável a presença da imagem do labirinto em diferentes contextos e culturas. Este artigo é uma revisão de literatura e apresenta uma reflexão sobre os labirintos e suas diferentes facetas simbólicas, revisitando-os por meio da narrativa do mito do Labirinto de Dédalo. Desta forma, representam o lado mais profundo da psique que se faz presente no mito, nas religiões e nos sonhos. No contexto clínico, as imagens de labirintos são encontradas em diversos depoimentos de pacientes, os quais são desafiados a enfrentar o seu labirinto pessoal. Trata-se da problemática de como os sonhos, inclusive aqueles sobre a temática do labirinto, são entendidos na psicologia complexa de Carl Gustav Jung. E, por fim, tece uma leitura simbólica dos sonhos de labirinto, realizando articulações com o processo de individuação.
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