A presença de uma microbiota benéfica no trato gastrointestinal é um fator importante na otimização da digestão e absorção dos nutrientes indispensável para se obter boa produtividade. Neste sentido, a utilização de antimicrobianos promotores de crescimento na ração dos animais de produção tem como objetivo promover a redução e/ou a morte dos micro-organismos indesejáveis. No entanto, devido à possibilidade de resistência cruzada novas alternativas vêm sendo pesquisadas em substituição a esses antimicrobianos, tais como os óleos essenciais aromáticos. Estes apresentam poucos riscos de acúmulos nos tecidos devido à rápida metabolização e curta meia-vida dos seus compostos ativos, sendo que podem atuar diretamente sobre micro-organismos patogênicos. Assim, podem atuar como promotores de crescimento e possivelmente substituir os antibióticos e promotores de crescimento comumente utilizados na dieta dos animais. Os compostos fenólicos, carvacrol e timol, componentes majoritários do óleo essencial de Lippia gracillis Shauer, são os principais responsáveis pela ação antimicrobiana e antioxidante do óleo. No entanto, há poucas pesquisas para avaliar o efeito deste aditivo como promotor de crescimento. Deste modo, devido à potencialidade que estes compostos ativos apresentam diante de bactérias patogênicas e fungos, sua atividade antioxidante, assim como seu potencial como melhoradores de desempenho, o óleo essencial do alecrim torna-se um potencial aditivo para ser adicionado às dietas de aves. Objetivou-se com esse artigo de revisão elucidar o modo de ação do óleo essencial de alecrim (Lippia gracillis Shauer) sobre a microbiota intestinal das aves como antimicrobianos melhoradores de desempenho.
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