O Suicídio, enquanto fenômeno social, cultural, histórico e ao mesmo tempo individual, tem preocupado as diversas instâncias organizacionais, dentro dos Serviços de Saúde. No Brasil, conforme relata Minayo (2010),o reconhecimento da violência pela área da saúde vem se fazendo de forma fragmentada, lenta, intermitente, todavia progressiva. Objetivou-se com esta pesquisa, conhecer as causas do silêncio frente ao suicido, bem como as dificuldades sociais vivenciadas pelos familiares, vítimas deste fenômeno. A metodologia para conseguir identificar o que acontece com esta comunidade foi a pesquisa prospectiva básica, descritiva, transversal e qualitativa. Para tradução dos dados coletados foi utilizado à técnica de análise temática do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Abordar a temática neste estudo sobre o suicídio por si só, já caracteriza a complexidade que é para os trabalhadores de saúde em pensar, planejar, e criar estratégias de ações em saúde, para combater e/ou diminuir este fenômeno, bem como acolher os sobreviventes de um ato suicida. Quando se destina o olhar para os indicadores de saúde, de morbimortalidade, consegue-se traduzir em tela, a importância de refletir sobre o suicídio, que apesar de prevenção de muitos casos, ainda há uma distância em ações em saúde na prevenção e no acolhimento dos familiares. Quietude está disseminada tanto por parte dos Serviços de Saúde, quanto dos familiares sobreviventes de um suicídio exitoso. A morte por suicídio é dolorosa. O suicídio é um ato de extrema violência que não se esgota nele mesmo, atinge diretamente os familiares e amigos da pessoa que se auto violentou.AbstractSuicide, as a social, cultural, historical and at the same time individual phenomenon, has preoccupied the various organizational instances within the Health Services. In Brazil, as reported by Minayo (2010), the recognition of violence by health in a fragmented, slow, intermittent, yet progressive way. The objective of this research is to know the causes of the silence when facing suicide, as well as the social obstacles experienced by relatives who are victims of this phenomenon. To identify what happens with this community, we used the metodology of descritive, transversal, qualitative, basic prospective research. For translation of the collected data, it was used a technique known as Collective Subject Discourse (CSD). Only in addressing such issue in this study, we manifest the complexity at which health workers are involved in thinking, planning and adopting strategies in this field, aiming at the combat and/or reduction of this phenomenon, as well as taking care of the survivors of a suicidal act. If one looks at the indicators about health and morbimortality, one translates the importance of thinking about suicide to the screen, which - although prevention in many cases exists - there is still some distance to go in terms of prevention and family care. Silence that is disseminated by both health services and the remaining relatives of an accomplished suicide. Death by suicide is painful. Suicide is an act of extreme violence that does not end in itself and affects directly both family and friends of the person who self inflicts it.
RESUMO INTRODUÇÃO:Através dos Indicadores Epidemiológicos, observamos o aumento dos casos de Infecção por Sífilis e HIV, em nossos cenários sociais. Sinalizando há necessidade significativa de sensibilização ao assunto a partir da Atenção Básica, como um recurso inicial de discussão, para fomentar o acolhimento diferenciado, dentro das Unidades Básicas de Saúde. Gouvea (2015) aponta que é preciso agir de forma intensificada contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), pois caso contrário, corremos o risco de testemunharmos um recrudescimento da epidemia dessas doenças. Considerando que o Agente Comunitário de Saúde (ACS), é o trabalhador dentro do Sistema Único de Saúde, que tem o primeiro contato com a comunidade do território e considerando ainda que esta condição pode permitir o rápido acesso a informações da população em relação aos IST foi proposta a capacitação "IST com ênfase no HIV/AIDS e Sífilis, exclusiva para o ACS". OBJETIVOS: Ampliar o conhecimento dos ACS com relação às ISTs; instrumentalizar os ACS para que reapliquem as discussões com suas equipes de trabalho, ações de prevenção e acompanhamento dos casos notificados; ampliar as discussões com relação ao HIV/AIDS e Sífilis, desmitificando preconceitos. RELATO DE EXPERIÊNCIA: A capacitação ocorreu no ano de 2016. Foram realizados quatro encontros de capacitação, cada um deles com 33 ACS, totalizando ao final 135 ACS do município de Mafra que receberam o treinamento. Cada encontro teve carga horária de 8h. Durante a capacitação foram utilizados diferentes recursos didáticos para explorar as temáticas. Os temas abordados foram: 1-Conceituação AIDS e Sífilis; 2-Indicadores Epidemiológicos; 3-Tratamento e orientações de acompanhamento; 4-Mitos e Tabus, frente ás DSTs; 5-Ações de Prevenção na Atenção Básica, sendo tanto com aportes teóricos, como práticas que melhor explorassem os conteúdos propostos. Após um ano foram avaliados o número de testes rápidos realizados para a detecção das IST (HIV, Sífilis) e o
INTRODUÇÃO: Apresentamos o Relato da Experiência do “I Encontro de Experiências exitosas dos Agentes Comunitários de Saúde” de Mafra/SC”, onde fora uma estratégia proposta pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP) da Secretaria Municipal de Saúde de Mafra, que busca integrar os ACS envolvidos e comprometidos com a promoção de saúde e equidade, afim de compartilhar e discutir novos, práticas e estratégias inovadoras, além das experiências vivenciadas. O NEP, foi instituído no ano de 2016 com o propósito de identificar e dar visibilidade as ações de saúde que ocorrem na realidade dos serviços e na comunidade. Dentre as Ações desenvolvidas do NEP, foi o I Encontro de Experiências exitosas dos Agentes Comunitários de Saúde” de Mafra/SC, abrangendo tanto a área rural quanto a urbana. Este evento ocorreu no dia 26 de outubro de 2016 e os trabalhos apresentados foram agrupados nas categorias visita Domiciliar, Atividades Coletivas, Processos de Trabalho e estudo de caso. OBJETIVOS: Oportunizar às Agentes Comunitárias de Saúde (ACS), um ambiente coletivo municipal de divulgação de suas experiências exitosas, observadas durante o exercício profissional; estimular as ACS a escrevem e a socializarem vivências que foram executadas ou a um determinado grupo e/ou caso, que promoveu melhora na situação observada inicialmente. RELATO DE EXPERIÊNCIA: As Experiências Exitosas foram apresentadas nas modalidades de pôster, sendo expostas em painel no dia do Evento, e na modalidade oral, onde em 15 minutos as ACS expuseram para todas as Agentes Comunitárias de Saúde de Mafra, seus relatos utilizando quando necessário recurso de projetor de multimídia. RESULTADOS: O Núcleo de Educação Permanente-NEP, recebeu o total de 24 Experiências Exitosas, sendo que 12 destas experiências foram apresentadas na modalidade Oral no dia do Evento, e a totalidade compôs os anais do município de Mafra/SC. As experiências foram: 1. Experiência exitosa em saúde mental na adolescência; 2. Experiência exitosa na detecção de câncer de boca; 3. Experiência exitosa na detecção de câncer de útero; 4. Experiência exitosa no tratamento de adolescente em depressão; 5. Dificuldades apresentadas com pacientes etilistas / psiquiátricos e o impacto causado na família; 6. Teatro sobre vacina; 7. Aprendendo sobre plantas medicinais com a melhor idade; 8. Entendendo a adolescência; 9. Grupo de atividade física – em busca de uma boa qualidade de vida; 10. Acompanhamento de paciente em surto psicótico; 11. A feira de saúde; 12. Grupo de hiperdia; 13. Ser agente comunitário de saúde; 14. Mapa territorial: uma experiência que deu certo; 15. Não vacile, vacine; 16. Orientação para a ação; 17. Horto mandala; 18. Uma abordagem; 19. Programa saúde na escola; 20. Apoio intersetorial pastoral da criança e saúde para que todos tenham vida; 21. Avós que tutelam netos; 22. Projeto tablet’s na atenção básica; 23. Prevenção saúde do homem; 24. Visita resolutiva. CONCLUSÕES: O NEP incentivou a categoria de ACS, a olharem para suas ações e aquelas que a partir do impacto gerado em um único caso, ou na comunidade, reconhecido pela sua equipe da Estratégia de Saúde da Família, pudesse ser apresentado neste dia. Como foi o primeiro movimento municipal de valorização das atividades das Agentes Comunitárias de Saúde, todas as experiências apresentadas foram respeitadas e incluídas em um tipo de modalidade de apresentação ou oral ou pôster. O Evento permitiu apresentar e discutir com as equipes de saúde as experiências exitosas, articulando análises da situação de saúde com debates sobre as estratégias para a melhoria da qualidade de vida e os desafios acerca da saúde-doença- cuidado e de seus determinantes em nosso território.
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