A Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) atua em um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana. Objetivo: analisar as contribuições e desafios da VAS para a prevenção de agravos e promoção da saúde, a partir da ótica de gestores e colaboradores de Chapecó (SC). Método: estudo qualitativo, com entrevistas com profissionais cujas manifestações foram analisadas segundo as orientações da análise temática de conteúdo. Resultados: Como contribuições da VAS foi indicada a educação em saúde que representa uma estratégia multidisciplinar, destacada pelos participantes como referência para Santa Catarina, colaborando com as ações de promoção da saúde, desenvolvidas por meio dos agentes de combate a endemias que atuam como atores de diálogo entre a comunidade e o serviço. Ainda, a relevância do planejamento e ações no qual o serviço se estruturou e ganhou forma e notoriedade no município. Os desafios identificados são a resistência da população em receber os ACE, a carência da comunicação e informação em saúde, assim como o predomínio de uma cultura setorial sem o devido diálogo entre os serviços que compõem a vigilância em saúde. Conclusão: A VAS de Chapecó foi estruturada a partir das políticas públicas de saúde vigentes e tem ações pautadas por um planejamento sistemático e atua fundamentalmente na educação, promoção da saúde e prevenção de agravos. Contudo, enfrenta importantes desafios dentre eles se destacam a integração na rede de saúde, carência de financiamento e da identidade enquanto serviço.
RESUMO -Introdução:O serviço de Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) é um campo da Saúde Pública que desenvolve ações de prevenção de agravos e promoção da saúde. A partir do ano 2000 essa política avançou na sua estruturação e constituição. Municípios com o propósito de exercer a vigilância dos fatores de risco ambientais que acometem a saúde humana adotaram este serviço a fim de reduzir os impactos negativos decorrentes da exposição a fatores ambientais. Objetivo: Analisar as notificações de fatores ambientais de riscos biológicos relativos a vetores, doenças e agravos ocorridos no município de Chapecó, entre os anos 2009 e 2018. Metodologia: Estudo de caráter descritivo quantitativo, com dados obtidos nas notificações disponíveis no banco de dados da VAS do município, referente a todas as ocorrências registradas na VAS, no período de 2009 a 2018. Foram utilizadas estatísticas descritivas comparativos (Kruskal-Wallis) para explorar os dados. Resultados: A VAS atendeu 21.936 ocorrências no período. A mais frequente foi o manejo de criadouros de mosquitos, seguida da investigação de deposição inadequada de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) e da vigilância de imóveis (habitados ou não). Estas ações relacionam-se com as condições que norteiam o trabalho operacional da VAS no município, voltado ao controle da dengue e outras arboviroses. Conclusão: A partir da implantação do
A Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) tem como competência institucional a gestão do sistema nacional de vigilância ambiental, com o propósito de exercer a vigilância dos fatores de risco ambientais que acometem a saúde da população. Objetivo deste estudo é analisar a veiculação das ações de prevenção de agravos e de promoção da saúde realizadas pela VAS, no período de 2008 a 2017, no município de Chapecó, SC. Os documentos analisados foram os produzidos e divulgados pela Assessoria de Imprensa do município, disponibilizados em Digital Versatile Disc (DVD) com clipagens das ações veiculadas pela imprensa. O estudo analisou 681 matérias midiáticas. A maioria foi matéria jornalística (40,6%), seguida de fotos de registros das ações (16,7%) e matérias de rádio (13,8%). Apresenta os setores envolvidos e os eixos temáticos das ações e campanhas midiáticas representadas, especialmente, por informações epidemiológicas, de educação em saúde, de sensibilização da comunidade e visitas domiciliares. A maior intensidade de publicações foi entre dezembro e abril, devido à infestação pelo mosquito Aedes aegypti e o risco para a transmissão da dengue. Os meios jornalísticos são fortes aliados como estratégia comunicativa para que ações em saúde tenham êxito. Evidencia-se a intersetorialidade como indispensável para a efetividade das ações de promoção da saúde e na prevenção de agravos. Sobretudo, aproximam os serviços de saúde da população, oportunizam a participação social nas ações e contribuem para transparência na prestação do serviço.
RESUMO -Introdução:O serviço de Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) é um campo da Saúde Pública que desenvolve ações de prevenção de agravos e promoção da saúde. A partir do ano 2000 essa política avançou na sua estruturação e constituição. Municípios com o propósito de exercer a vigilância dos fatores de risco ambientais que acometem a saúde humana adotaram este serviço a fim de reduzir os impactos negativos decorrentes da exposição a fatores ambientais. Objetivo: Analisar as notificações de fatores ambientais de riscos biológicos relativos a vetores, doenças e agravos ocorridos no município de Chapecó, entre os anos 2009 e 2018. Metodologia: Estudo de caráter descritivo quantitativo, com dados obtidos nas notificações disponíveis no banco de dados da VAS do município, referente a todas as ocorrências registradas na VAS, no período de 2009 a 2018. Foram utilizadas estatísticas descritivas comparativos (Kruskal-Wallis) para explorar os dados. Resultados: A VAS atendeu 21.936 ocorrências no período. A mais frequente foi o manejo de criadouros de mosquitos, seguida da investigação de deposição inadequada de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) e da vigilância de imóveis (habitados ou não). Estas ações relacionam-se com as condições que norteiam o trabalho operacional da VAS no município, voltado ao
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