Resumo: O manuscrito apresenta contribuições da sensibilidade na criação de vínculos afetivos e engajamento nas temáticas ambientais. Os argumentos foram construídos a partir da análise de conteúdo de três pesquisas de doutorado, nas quais os resultados apresentaram dados que permitiram reflexões convergentes: I) vivências na natureza durante a infância, II) vivências e vinculações afetivas aos lugares e momentos, III) experiência estética/sensorial no meio ambiente. Concluímos argumentando pela relevância de uma virada ontológica na pesquisa e no aprofundamento de estudos que investiguem a interface entre as novas epistemologias ecológicas e a educação ambiental.
À minha orientadora, Prof a Dr a Haydée Torres de Oliveira, pela atenção e amizade a mim dedicadas; Ao meu pai, Amélio; minha mãe, Leila; e minha irmã, Paula; pelo apoio incondicional em todas as etapas do trabalho, pela ajuda nas filmagens e gravações e, principalmente, pela companhia nas viagens a São José do Rio Pardo; Palavras-chave: educação ambiental, trilha interpretativa, biodiversidade, São José do Rio Pardo.
Resumo: Analisamos neste artigo o potencial formativo da técnica de grupos focais na constituição de educadores ambientais, a partir de três diferentes pesquisas pautadas na perspectiva dialógica crítica. Utilizamos a hermenêutica enquanto modo de interpretação do conjunto dos dados e percebemos, enquanto resultado, que os grupos focais não são permanentes, ao contrário, possibilitam múltiplas construções partilhadas de sentidos, podendo gerar mudanças de posturas pessoais diante da aquisição de novas informações, reflexões e argumentos. Destacamos algumas habilidades de educadoras/es ambientais, tais como a mediação, a reflexão, a criticidade, o compromisso com a transformação, a alteridade e a flexibilidade que podem ser alcançados com o grupo focal. Dessa forma, observamos o grande potencial formativo dessa técnica quando conduzida de maneira dialógica e participativa.
ResumoDiante da expansão da educação ambiental (EA) no ensino formal, buscamos compreender as trajetórias por meio das quais professoras no ensino básico se aproximaram desse campo, bem como os processos de construção das suas identidades como educadoras ambientais. Utilizamos como referencial teórico a hermenêutica filosófica de Hans-Georg Gadamer e a pedagogia dialógica de Paulo Freire, sendo que as narrativas das entrevistadas foram analisadas à luz da análise textual discursiva. Percebemos que as professoras têm se aproximado da EA por diferentes vias, que se inter-relacionam de maneira complexa. A inserção da dimensão ambiental nas práticas pedagógicas e a busca de formação contribuem para a construção de suas identidades como educadoras ambientais, mesmo que heterogêneas e provisórias, sujeitas às oportunidades de atuação. As práticas também possibilitam sua identificação com os valores do ideário ambientalista em âmbitos profissional e pessoal.
Palavras-chave:Trajetórias. Identidade. Hermenêutica filosófica.
PATHWAYS OF IDENTITY CONSTRUCTION OF BASIC SCHOOL TEACHERS AS ENVIRONMENTAL EDUCATORS
AbstractGiven the expansion of environmental education (EE) in formal education, we seek to understand the pathways by which primary school teachers approach it, as well as the processes of construction of their identities as environmental educators. We based our study in Hans-Georg Gadamer's philosophical hermeneutics and Paulo Freire's dialogical pedagogy. The narratives of the interviewed teachers were analyzed using discursive textual analysis. We found that the teachers have approached EE by different pathways that interrelate in complex ways. The integration of the environmental dimension in teaching practices and / or seeking education through coursework contribute to the construction of their identities as environmental educators, notwithstanding heterogeneous and provisional, depending on opportunities for action. The practices also enable their identification with the values of the environmentalist ideology in professional and personal spheres.
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