Introdução: Muitas mulheres acham comum possuírem dor durante relação sexual, principalmente no puerpério, não relatando isso ao ginecologista ou a um profissional da saúde, favorecendo a instalação de dor crônica, muito embora já exista tratamento e prevenção para a dor sexual feminina com fisioterapia pélvica. Objetivo: discutir a incidência e fatores de risco associados à dor sexual em puérperas, de um ponto de vista cinesiológico-funcional. Método: revisão eletrônica das bases de dados Lilacs, PubMed, PEdro e Scielo uti-lizando os descritores “sexual pain” e “puerperal”. Resultados: encontrados 657 artigos, sobrevivendo 50 aos critérios de inclusão e exclusão. A prevalência de dor sexual foi de 30-50% em puérperas, está presente entre 6 e 12 meses pós-parto, é causada por consequências do puerpério e gera grande impacto na vida destas mulheres. Fatores de risco são a via de parto, amamentação e sequelas mecânicas especialmente do parto vaginal, instrumentalizado ou com laceração. Conclusão: A dor sexual pode estar presente desde a gestação e ser cronificada no puerpério. Sequelas funcionais são verificadas nestas mulheres, e podem ser tratadas e prevenidas por fisioterapia pélvica.
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