avaliação. Rev. Saúde públ., S. Paulo, 8:155-62, 1974. RESUMO: Após descreverem sucintamente a organização e conteúdo do curso de especialização em planejamento do setor saúde, da Faculdade de Saúde Pública da USP, foram relatados os resultados de uma pesquisa levada a efeito junto a profissionais preparados no referido curso, no período de 1968 a 1972. A despeito de algumas falhas apontadas, os entrevistados, em sua maioria, manifestaram a opinião de que os conhecimentos e técnicas ministrados asseguram capacitação suficiente para o desempenho da função planejadora. As maiores dificuldades por eles sentidas dizem respeito a deficiências da máquina administrativa dos serviços de saúde, à escassez de pessoal e de verbas e à falta de apoio central, regional e local. Algumas medidas são sugeridas, objetivando a eliminação ou atenuação dessas dificuldades.
RESUMO -Apresentação dos resultados relativos aos conhecimentos de nutrição, ligados à gestação e ao puerpério, obtidos através de uma investigação social. Foi verificado que a maioria das entrevistadas acredita que a gestante deve comer o que tem vontade, a fim de que o bebê não seja prejudicado; também há necessidade de dieta pós-parto com a duração de 40 a 60 dias, de acôrdo com o parecer de mais de 50% das interrogadas. Os alimentos citados com mais freqüência como sendo de consumo contra indicado, após o parto, foram a carne de porco e o pescado. O leite, a cerveja malzbier e a canjica foram os alimentos apontados, com mais freqüência, como sendo de uso conveniente para a puérpera ter bastante leite.UNITERMOS -Hábitos alimentares*; Gestação*; Puerpério*.Recebido para publicação em 15-3-1971 INTRODUÇÃOA situação alimentar da humanidade é das mais sérias, estimando-se que pelo menos, dois-têrços da população da Amé-rica Latina é atingida pela subnutrição. O problema da alimentação apresenta inú-meras facetas, tanto técnicas, políticas, econômicas, quanto sociais; entre estas podem ser lembradas as barreiras educacionais, as tradições, os costumes, os tabus, as superstições, os preconceitos, as religiões. Isto indica que o consumo de alimentos liga-se não apenas à existência quantitativa dos mesmos e à possibilidade de sua aquisição em têrmos monetários; sua menor ou maior utilização está condicionada a padrões culturais específicos da população; os conhecimentos sôbre nutrição e hábitos alimentares, de que são portadores os indivíduos, determinam em grande e larga escala o que é consumido, podendo ser parcialmente responsabilizados pelo aparecimento ou agravamento de problemas. Desde logo se evidencia a importância do fator conhecimento da população, que é considerado mesmo, um dos determinantes do comportamento humano.Seria de interêsse lembrar que é raro as pessoas serem ignorantes no sentido de desconhecerem, totalmente, o que lhes é apresentado. Geralmente os indivíduos têm um conhecimento que pode, ou não,
Êste trabalho focaliza o problema de estratificação social. Mostra as implicações das classes sociais na Saúde Pública, baseando-se no resultado de diversos estudos, que indicam haver relação entre o comportamento dos indivíduos e sua classificação social. São apresentados diversos indicadores utilizados para a identificação da posição de classe e é sugerida a unificação dos critérios. Evidencia a necessidade de consideração de classe social nos programas de saúde.
This work focuses the problem of social stratification. It shows the implications of social classes in the Public Health, based on the results of several studies which indicate that there is a relationship between the individual behavior and his social classification. Several indicators are presented for the identification of class position and it is suggested an unification of criteria. It evidences the necessity of social class consideration in health programs
RESUMO -Ao lado da organização formal, reconhece-se hoje a existência de uma organização informal bastante influente nos destinos de qualquer instituição. Há uma série de semelhanças entre os dois tipos de instituição, merecendo destaque a estrutura de relacionamentos, os sistemas de contrôle e comunicação, a existência de pessoas com autoridade, a permanência relativa de seus membros e a possibilidade de representação gráfica. Como essa organização informal é indestrutível, recomenda-se seja ela utilizada pela formal, o que, além de viável, é altamente vantajoso para a instituição como um todo. São expostas algumas formas de estudo e utilização da organização informal.Recebido para publicação em 1-9-1969.(1) Da Disciplina Autônoma de Ciências Sociais Aplicadas da Faculdade de Higiene e Saúde Publica da USP, São Paulo -Brasil. INTRODUÇÃOUm tipo de instituição social, bastante difundido no presente, é aquêle baseado na autoridade burocrática, também chamada racional legal. Toda a estrutura e funcionamento de tal instituição estão calcados na ordem legal, entendida esta como um sistema impessoal, consistente e intencionalmente estabelecida. Para poder funcionar, êste tipo de instituição exige a existência de uma estrutura com clara delimitação de poderes e deveres, sistema de méritos, etc.O sistema social de saúde encaminha-se visivelmente no sentido da burocratização, o que constitui indício de modernização. Aos dirigentes dos serviços sanitários deve interessar de perto o funcionamento real daquele sistema, especialmente se atentarmos à ênfase que os planejadores do setor saúde dão ao bom aproveitamento dos recursos existentes. Entre tais recursos, destaca-se a organização humana, cujo aproveitamento é facilitado pelas ciências sociais, que fornecem elementos valiosos acêrca do comportamento dos indivíduos que constituem a viga-mestra das organizações. ORGANIZAÇÃO FORMAL E INFORMALO comportamento dos sêres humanos pode ser estudado sob vários ângulos, sendo um dêles, aquêle resultante de sua vida interativa com outras pessoas. É esta uma abordagem sociológica, onde o comportamento corresponde à "maneira de agir que o homem adquire pela vida
Here is presented the increasing need of nurses to learm the research methodology, and discused the utilization, making and management of research, related to the development of nursing as a science.
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