Introdução. A regulação nos níveis de cálcio (Ca2+) em neurônios é fundamental para a sinalização celular, transmissão sináptica e homeostase neuronal. A calbindina-D28k (CB) é uma proteína de ligação ao cálcio composta por seis domínios EF-hands, quatro das quais podem se ligar ao Ca2+ com alta afinidade molecular e regular os seus níveis intracelulares. O estudo é centrado em investigar o padrão de expressão de CB como um fator de neuroproteção durante o envelhecimento animal. Objetivo. Construir uma análise crítica de resultados de diferentes estudos originais com o objetivo de responder à pergunta: os níveis de Calbindina-D28k podem sofrer modificações durante a senescência animal? Além de uma discussão aprofundada sobre a temática atual. Método. A estratégia de busca dos dados utilizados contou com estudos obtidos por meio das bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), Science Direct e Web of science. 57 artigos foram analisados. Resultados. As bases de dados apontaram para poucos estudos envolvendo a quantificação da proteína em neurônios humanos e estudos pós-morte, mas com base robusta em experimentos animais e in vitro. Os achados mostram que animais idosos têm expressão reduzida de CB. Os níveis CB relacionam-se com a neuroproteção em modelos animais. Conclusão. Diante dos achados, os dados sugerem que a regulação negativa de CB pode estar relacionada ao envelhecimento. As informações levantadas aqui podem ser utilizadas em estudos futuros sobre a patogênese de doenças que envolvam a neurodegeneração e expressão de proteínas ligantes de cálcio, mais especificamente a Calbindina-D28k.
Introdução: Os enfermeiros da linha de frente enfrentam uma enorme carga de trabalho, fadiga de longo prazo, ameaça de infecção e frustração com a morte de pacientes de quem cuidam. Objetivo: Investigar as atuais evidências sobre o surgimento de quadros psiquiátricos em enfermeiros de Unidades de Terapia Intensiva atuantes durante a pandemia da Covid-19. Metodologia: Estudo de revisão integrativa com busca sistemática, realizada nas bases de dados PubMed, Embase, Cochrane Wiley, e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os critérios de inclusão foram: (1) artigos eletrônicos, (2) disponíveis na íntegra, (3) nos idiomas português, inglês e/ou espanhol. Foram excluídos resumos, carta ao editor e estudos que não apresentaram relação com a temática. Resultados: Após aplicação dos critérios de elegibilidade, foram incluídos no estudo 21 artigos. Os principais fatores de risco encontrados foram: Trabalho em cuidados críticos voltados para pacientes com Covid-19, Uso de equipamentos de biossegurança, Infraestrutura hospitalar; Fornecimento inadequado de Equipamentos de Proteção Individual, Idade, gênero, estado civil, especialidade e proximidade com os pacientes Covid-19; Impossibilidade de atender às necessidades psico-socioemocionais dos pacientes e familiares; Dificuldade de externalizar suas emoções; Falta de experiência profissional e Medo de contrair o vírus e infectar outras pessoas. Os principais fatores de risco para os desfechos citados acima foram: Exaustão emocional; estresse psicológico; ansiedade; insônia; medo; raiva e frustração. Conclusões: Os enfermeiros que atuam na UTI durante a pandemia da Covid-19apresentaram quadros de alterações psiquiátricas, tendo como principais fatores causais o estresse emocional, gerado por inadequações estruturais e organizacionais nas instituições de saúde.
Introdução. Estudos na neurobiologia da depressão mostram uma desregulação de neurotransmissores em regiões cerebrais relacionadas à emoção, recompensa e funções executivas em indivíduos acometidos pela doença. A prática regular de exercício físico mostra-se como um importante aliado contra a depressão. Método. Buscou-se por meio de uma revisão sistemática, material bibliográfico de 2010 a 2021 que descrevesse o efeito neuroprotetor do exercício físico no tratamento da depressão. Utilizamos os descritores: Depressão, Neuroproteção e Exercício Físico nas bases de dados PubMed, LILACS, Science Direct, Web of Science e SCIELO. Resultados. Foram selecionados 04 artigos. O exercício físico regular promove alterações neurofisiológicas e neuroquímicas capazes de influenciar a doença, destacando-se o BDNF e o IGF-1 como fatores pró neurogênicos e alterações bioquímicas, somadas às alterações no eixo HPP durante o tratamento da depressão. Ressalta-se que o período de treinamento foi determinante para o efeito neuroprotetor. Tais evidências configuram o exercício físico como um excelente aliado no tratamento da depressão, principalmente a leve. Conclusão. Sugere-se pesquisas com duração de 09 semanas do protocolo de treinamento físico. Incentivamos mais pesquisas sobre os efeitos complexos induzidos pela inflamação do exercício. Além disso, podemos inferir que o estudo poderia ter resultados diferentes se o tempo para análise dessa neuroproteção fosse estendido ou se a monitoração de LPS fosse adicionada para controlar níveis de LPS x tempo de exercício x melhora do quadro depressivo.
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