· Política e mercados são dois elementos que se inter-relacionam nas sociedades do mundo de lloje, não apenas nas ditas capitalistas, mas também nas chamadas socialistas. Esta é a 1déia que permeia o livro mais recente do conhecido professor de economia e ciência política da Universidade de Yale, Charles E. l_indblom, o qual a Zahar achou por bem editar em lín-gua portuguesa.É claro que o papel dos dois fa tores acima citados varia entre os dois tipos de sociedade, bem como -para fugir a uma classificação meramente binária -entre sistemas poliárquicos, as chamadas democracias ocidentais, e sistemas autoritários, compreendendo a maior parte dos países socialistas bem como países não-socialistas sujeitos a regimes ditatoriais (o quadro da p. 185 é muito instrutivo para uma referência geral). Ao todo são quase 150 países, encontré:lndo-se o maior número deles, principalmente os do chamado Terceiro Mundo, na faixa intermediária de "democracias relativas" ou países em processo de abertura política .A perspectiva em que se coloca o autor fica multo clara, se isto não ocorrer antes, quando se lê o capí-tulo 19, no qual se propõem dois modelos, que pretendem aproximar-se de concepções altamente sofisticadas da humanidade e seu destino. O modelo 1, referente a uma sociedade orientada pelo intelecto, pressupõe que algumas pessoas possuem o dom da sapiência integral e, em função disso, são eleitas pelo destino para resolver todos os problemas da nação e, sobretudo, para orientar o processo de mudança política, econômi-ca e social. O segundo modelo, ao contrário, é, por assim dizer, mais populista, pois parte do princípio de que "todos sabem muito bem que são falíveis", como já assinalava no século passado o economista e cientista social Jonn Stuart Mil/, no seu pouco con!lecido, pelo menos no Brasil, On Liberty (Da Liberdade) .Por falar em liberdade, é muito oportuna a transcrição da nota de rodapé que aparece na p. 277 : "Reconheço que estou-me desviando de uma velha tradição que considera a liberdade como a distinção fundamental entre comunismo e poliarquias orientadas para o mercado . Embora a liberdade possa ser realmente a questão-chave na avaliação dos dois, nossa tarefa aqui não é a avaliação, mas o esclarecimento dos mecanismos fundamentais lsem os quais, podería-mos acrescentar, ninguém pode competentemente proceder a uma avaliação). Além disso, os comunistas tipicamente alegam que apenas uma elite intelectualmente competente pode encaminhar uma sociedade para a liberdade. Tendo em vista só essa alegação, é necessário começar com um exame da maneira como os dois tipos diferentes de sistema consideram a inteligência em sua apl icação às tarefas da organização social ."Mas .qual a relação entre mercado e liberdade, já que a relação entre política e liberdade é por demais conhecida? Um economista neoclássico tradicional diria que o mercado garante emprego racional dos recursos produtivos, respeitada a soberania decisória de consú-midor que, por assim dizer, vota com seu dinheiro, pagando mais pelo que mais necessita...
Introdução; 2. Efeitos do mecanismo do 34118 na alocação de fatores; 3. Empregos indiretos versus empregos diretos; 4. Empregos criados no Estado do Ceará; 5. Uma nota sobre a disponibilidade de mão-de-obra especializada.
a pos1çao inicial. Em outras palavras, o custo do imobilismo social será crescente para aquêles que dêle se beneficiam."
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