Relacional, e de Jacques Rancière, com a sua obra A Partilha do Sensível, e os textos de Foucault, dos anos 1969 e 1970, principalmente "Corpo Utópico: as heterotopias". Em outra camada, os conflitos sociais são analisados a partir das perspectivas de emancipação e reconhecimento, com vínculos nos regimes comunicacionais na esfera pública, principalmente com o apoio de autores como Jurgen Habermas, Axel Honneth e Vladimir Safatle. As questões de ordem conceitual, linguística e social são abordadas a partir de uma perspectiva crítica das ações que se desenvolvem como intervenções urbanas. Nesse contexto, a proposição de uma intervenção artística não é relevante para o pensamento da forma artística convencional, porque o conteúdo estético se emancipa da iniciativa, vontade ou intenção de um artista. Entretanto, também não está subsumido às intenções que decorrem de uma necessidade qualitativa, ou seja, de qual é o grau de arte ou qual instituição irá promovê-la.Palavras Chaves: Intervenção urbana -Brasil. Arte urbana. Reconhecimento. Devires sociais. Ativismo e Transgressão.
Em primeiro lugar, agradeço ao ilustre Prof. Dr. Arthur Hunold Lara, que me acolheu como orientador neste programa de Pós-Graduação, auxiliando-me sempre pacientemente em tudo o que foi preciso. À Universidade de São Paulo e ao Programa Interunidades em Estética e História da arte, seus funcionários principalmente Aguida, Paulo e Joana pelo suporte oferecido. À todo o corpo docente do Programa, em especial ao Prof. Dr. Arthur Matuck, por promover vários encontros essenciais para o estudo da performance. À Patrícia Faria, minha companheira de vida e de estudos, grande incentivadora já de longa data, sem a qual esta pesquisa não teria sido possível. À minha filha Maitê, que com alegria sempre foi grande incentivadora e divulgadora de minhas intervenções. Um espelho e um reflexo! Ao meu irmão Jõao Neto, o grande responsável por toda a minha introdução no mundo da arte e das pesquisas, através de sua imbátivel e contagiante curiosidade. À todos os colegas mestrandos e doutorandos do Programa Interunidades em Estética e História da Arte, em especial ao Sandro Cajé, ao Daniel Perseguim, à Aila Regina, ao Ivi Brasil, à Carol Nery, e à Rosana Garcete, por auxílios sempre preciosos e observações pertinentes. À todos os artistas performáticos que compartilharam ideias, espaços e práticas durante todo o percurso da pesquisa, principalmente à Edna Rosane, à Renata Sampaio, aos integrantes do "Desvio Coletivo" e aos integrantes do coletivo "Garrafas Térmicas". Ao público encontrado durante as performances e derivas nas regiões centrais da cidade de São Paulo, que participou ativamente das intervenções, permitindo acesso a conteúdos sensíveis fundamentais para essa pesquisa. Aos designers e amigos da Rede TV, que acompanham as minhas pesquisas e as minhas intervenções, promovendo debates e trazendo incrementos para as práticas, através de referências e ideias, em especial ao Leandro Aristides, ao Tiago Lima, à Evany Maria, ao Vagner Mendes, ao Gustavo Falomir e ao Adriano Hamazi. Aos educadores e educadoras do Instituto Criar de TV, Cinema e Novas Mídias, em especial ao Marcelo e à Guta, sempre dispostos a discutir os conceitos e incentivar as pesquisas. E ao Edson Luiz de Oliveira, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da ECA, pela primeira revisão geral do texto e à Ana Paula Pismel, doutoranda do PGEHA, que fez a revisão final do trabalho com uma dedicação preciosa.
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