Introdução: Nos pacientes sob cuidados paliativos, diante de um estímulo intenso, é comum se observar o desenvolvimento de ansiedade generalizada, com quadros de tensão motora, hipervigilância, hiperatividade autonômica, transtorno do pânico e fobia social. Os distúrbios do sono estão relacionados aos quadros de transtornos psiquiátricos, ocasionando queixas de distúrbios respiratórios, doenças cardíacas e exaustão emocional, além de comprometer substancialmente a qualidade de sono. Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo avaliar a qualidade do sono em pacientes sob cuidados paliativos. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, transversal e quantitativo, com 15 pacientes atendidos no ambulatório de cuidados paliativos do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI), nos meses de maio a julho de 2022. A amostra incluiu todos os pacientes oncológicos sob tratamento paliativo que estavam sendo atendidos no ambulatório, entre os meses de maio a julho de 2022. Resultados: Participaram deste estudo 15 pacientes, sendo 9 do sexo feminino, com média de idade de 71,9 ± 9,6 anos, 53,3% eram oriundos de Teresina, 80% eram pardos e 73,3% professavam a fé católica. Com relação ao sono dos pacientes em cuidados paliativos, observou-se uma média de duração de sono de 5,5 ± 2,8h (mediana de 7h), IQSP médio de 10,1 ± 5,2, com mínimo de 4 e máximo de 18 (IQSP > 5, má qualidade do sono), em que 73,3% dos pacientes apresentaram má qualidade do sono. Conclusão: Por meio dos achados deste estudo, é possível observar uma relação direta entre qualidade do sono e duração do sono, e que a maioria dos participantes apresentaram algum comprometimento no ciclo sono-vigiília, corroborando com os achados científicos sobre cuidados paliativos e sono.
Introdução: A Saúde Comunitária pode ser um campo de conhecimento de natureza interdisciplinar, e, na região do Nordeste brasileiro, ela vem apresentando uma tendência de crescimento temporal. O fisioterapeuta, atuando integrado à equipe multidisciplinar, é capaz de planejar, implementar e executar políticas em saúde pública em todas as fases do ciclo de vida do indivíduo. Desta forma, o objetivo do estudo foi analisar a atuação da Fisioterapia nos diversos ciclos da vida na Atenção Primária à Saúde de um território de vulnerabilidade social no município polo da planície litorânea piauiense. Metodologia: Trata-se de relato de experiência, com caráter retrospectivo e descritivo, abrangendo atividades realizadas por graduandos em Fisioterapia no Estágio supervisionado de Fisioterapia Comunitária, de fevereiro/maio de 2022 no município de Parnaíba. Resultado e Discussão: Foram realizadas intervenções domiciliares com pacientes com condições clínicas que variavam desde sequelas neurológicas a disfunções cinético-funcionais relacionadas ao envelhecimento, ações de promoção de saúde em grupos, realizadas nas UBS, CRAS e quadras de esportes, além de matriciamento e formação de agentes comunitários de saúde. Os desafios estavam relacionados com a falta de recursos e ambiente adequado, dificuldade de deslocamento e distância de uma residência a outra e pouca aderência às atividades educativas grupais no retorno pós pandemia. Conclusão: Através dessa experiência foi possível evidenciar potentes perspectivas da Fisioterapia como agente de promoção na Atenção Primária à Saúde e como a perspectiva funcional dessa profissão impacta positivamente na vida da população de um território de vulnerabilidade social.
Introdução. O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é um acometimento neurológico que pode ser classificado em dois tipos: isquêmico e hemorrágico, capazes de causarem uma série de alterações motoras, cognitivas e sensoriais. Nesse contexto, a Terapia Espelho é um recurso de baixo custo, implementado no tratamento para membros paralisados. Objetivo. Reunir informações através de uma busca na literatura a fim de verificar os efeitos da Terapia espelho na funcionalidade do membro superior afetado de pacientes pós-acidente vascular cerebral. Método. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura por meio da busca de estudos nas bases de dados PubMed, BVS; CINAHL; Embase; Web of Science; Scopus. A seleção dos artigos se deu em quatro etapas: levantamento bibliográfico utilizando as palavras-chaves “Stroke” AND “paresis” OR “upper extremity” AND “mirror therapy”, leitura do título, leitura do resumo e leitura na íntegra dos artigos. Resultados. Foram identificados 310 estudos, dos quais 13 foram avaliados pela escala PEDro, tornando-se elegíveis para a revisão, de acordo com os critérios estabelecidos. Conclusão. A Terapia Espelho associada ou não a outras intervenções foi capaz de melhorar a funcionalidade do membro superior afetado de indivíduos, nos aspectos motores, sensitivos, atividade de vida diária, e proporcionou qualidade de vida dos pacientes pós-AVC.
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