The present work discusses the evolution of the development and international insertion strategies adopted by nations in the African continent since the mid-20th century, period during which they began to achieve formal independence. In this context, supported by a literature review and official documents issued by African international organisations, the aim of this analysis is to understand the meaning and the importance of Agenda 2063 for this issue. Based on this analysis, the article proposes to demonstrate that such an agenda represents the inauguration of a new development and international insertion strategy in the continent, a hybrid one, that reconciles elements of two of the previously adopted approaches: the strategies of contestation and of mutual and shared responsibility.
Resumo: O artigo em referência tem como objetivo compreender a interação entre a África do Sul e o continente africano durante a administração Mandela (1994-1999). Através de revisão bibliográfica de caráter variado, como discursos presidenciais, documentos, livros e artigos encontrados em Centros de Estudos Africanos e em Revistas acadêmicas especializadas na área, e por meio da análise da atuação de Pretória em determinados eventos ocorridos no continente africano, busca-se concluir que embora pautada em uma política externa diametralmente oposta a realizada durante o regime do apartheid, a África do Sul foi incapaz de romper com as desconfianças por parte dos países africanos acerca de seus interesses, fator este que afetou na intensificação do processo de integração sul-africana no continente.
O artigo busca compreender a atuação da União Africana (UA) no campo securitário em sua primeira década de existência (2002-2012) e defender a hipótese de que, mesmo havendo alterações na estrutura da organização em referência, feito que lhe garante maior dinamismo na resolução de conflitos, em verdade sua capacidade de atuação é afetada pela falta de mão-de-obra qualificada e mantem-se dependente dos recursos advindos de parceiros externos ao continente.
Nos anos finais da administração Clinton (1994-2001) e, destacadamente, durante a Guerra contra o Terror (GcT), a interação entre os Estados Unidos (EUA) e a África se intensificou. Por simbolizar certo contraponto ao histórico distanciamento, ao menos nas relações internacionais, entre as partes, esta proximidade nos leva ao seguinte questionamento: a presença dos EUA representou, ou não, rompimento com a condição marginal do continente africano nos interesses de Washington? Pautando-se nesta questão, o artigo se propõe a compreender o lugar da África na política externa dos Estados Unidos entre 2001 e 2020, e defender a hipótese de que não houve tal rompimento. Primeiramente porque durante as administrações Bush (2001-2009) e Obama (2009-2017), o predomínio de iniciativas direcionadas a segurança indicou a continuidade do enquadramento da África nos interesses dos EUA no âmbito sistêmico, e não necessariamente a mudança de status deste continente na política externa norte-americana. Em segundo, porque o desinteresse pela África foi predominante ao longo do governo Trump (2017-2021). Em termos metodológicos, o artigo será desenvolvido a partir de revisão bibliográfica de caráter variado, composto por livros, artigos, revistas acadêmicas, documentos oficiais, relatórios, dentre outras fontes consideradas relevantes ao tema.
O artigo busca compreender a importância do Atlântico Sul na política externa sul-africana pós-apartheid. Baseando-se em ampla bibliografia relacionada ao tema, busca-se defender a hipótese de que o aumento do interesse pelo Atlântico Sul em verdade é resultado da valorização por parte da África do Sul das relações Sul-Sul.
O artigo em referência tem como objetivo compreender a interação entre a África do Sul e o continente africano durante a administração Mandela (1994-1999). Através de revisão bibliográfica de caráter variado, como discursos presidenciais, documentos, livros e artigos encontrados em Centros de Estudos Africanos e em Revistas acadêmicas especializadas na área, e por meio da análise da atuação de Pretória em determinados eventos ocorridos no continente africano, busca-se concluir que embora pautada em uma política externa diametralmente oposta a realizada durante o regime do apartheid, a África do Sul foi incapaz de romper com as desconfianças por parte dos países africanos acerca de seus interesses, fator este que afetou na intensificação do processo de integração sul-africana no continente.Palavras-chave: África do Sul. Apartheid. Mandela. Política Externa. Integração Regional. Abstract: The paper in reference aims to understand the interaction between South Africa and the African continent during the Mandela administration (1994-1999). From the action of Pretoria in certain events on the African continent, this paper seeks to demonstrate that even based on other principles, the Mandela administration didn’t realize the desired transformations, because the country was not able to break the distrust by African countries, a factor that affected the intensification of the south African process of integration into the African continent. The methodology was worked through a revision of a variety of bibliography, such as reports, official documents from South African government, books and articles from Center of Africa Studies and specialized publishers in this mentioned topic.Keywords: Apartheid. Foreign Policy. Mandela. South Africa. Regional Integration. DOI: 10.20424/2237-7743/bjir.v4n3p645-669
Este artigo analisa a atuação da União Africana (UA) em sua primeira missão de paz no continente, realizada no Burundi. Defendemos a hipótese de que suaeficácia está relacionada à estrutura adotada pela entidade, ou seja à transformação da Organização da Unidade Africana para UA, e seu impacto no âmbito securitário. Ademais, buscamos demonstrar que a nova união garantiu uma melhor dinamização na resolução do conflito no Burundi.
O artigo possui como objetivo principal comparar a política externa que vem sendo desenvolvida pela administração Ramaphosa com àquelas adotadas nos governos Mandela, Mbeki e Zuma. Baseando-se em fontes primárias e secundárias e levando em consideração que a gestão atual se encontra em andamento, busca-se demonstrar que os processos de inserção internacional e regional que vem sendo realizados trazem como principal característica a tentativa de fortalecer a interação entre política externa e desenvolvimento econômico, da mesma forma que as administrações Mbeki e Zuma, em maior e menor intensidade, fizeram. Feito isso, espera-se concluir que a política externa atual mantém a universalidade na política externa, o multilateralismo e a diplomacia econômica, estes que já estavam presentes nas administrações anteriores.
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