Os fungos filamentosos participam da produção de alimentos, nos produtos para saúde e na reciclagem de compostos da biosfera. Na indústria eles são utilizados na produção de enzimas, vitaminas, polissacarídeos, pigmentos, lipídios e glicolipídios, valiosos em biotecnologia. O Brasil possui grande diversidade biológica de paisagens, entre elas está a Caatinga, bastante explorada quanto ao potencial biotecnológico vegetal, mas com poucos estudos sobre o potencial dos microrganismos associados a esse bioma. Este estudo teve por objetivo avaliar a produção de enzimas de fungos isolados no solo associado a plantas do semi-árido. As amostras de solo foram coletadas na região da Grota do Angico, município de Poço Redondo, Sergipe, associadas a duas plantas características, Croton heliotropiifolius Kunth e Xiquexique gounellei. Foram isolados 39 fungos das amostras de solo e suas atividades proteolítica, amilolítica e pectinolítica foram avaliadas. Os 17 fungos associados à C. heliotropiifolius apresentam predominantemente atividade de proteases, sendo que apenas um deles apresentou atividade de pectinase, nos demais os resultados foram negativos. Por outro lado, um maior número dos 22 fungos isolados do solo associado à X. goiunellei, atividade enzimática e diversidade de enzimas, sendo que a maioria apresentou atividade proteolítica. Foi detectada atividade amilolítica em oito fungos, atividade proteolítica em 12 fungos e atividade pectinolítica em 6 fungos. Evidenciou-se o potencial dos fungos isolados do bioma da Caatinga para produção de enzimas, principalmente proteolíticas. Os fungos isolados no solo associado a plantas da Caatinga apresentam potencial para a produção de enzimas, principalmente proteolíticas.
Pestes, epidemias e pandemias, lado a lado com a desinformação, acompanham a história do homem. Hoje no cenário da Covid-19, a situação não é diferente. Juntamente com as informações fornecidas por órgãos e fontes oficiais, a população está sendo bombardeada por informações vindas de variadas fontes, sem fundamento científico, algumas delas extremamente danosas à população: as fake news. Algumas difundidas por ignorância, outras por malícia. O mesmo foi observado durante a Peste Negra e a Gripe de 1918. Assim, o objetivo deste trabalho foi buscar junto à população suas dúvidas e informações errôneas sobre o SARS-CoV-2 e a Covid-19 para compor um folheto informativo. O folheto gerado com este conteúdo foi elaborado exclusivamente com informações obtidas em fontes oficiais, e está sendo distribuído em adição ao Boletim Covid-19, editado e distribuído pela Universidade Federal de Sergipe semanalmente e entregue à Secretaria de Saúde da cidade de Itabaiana para o mesmo fim.
A história biológica nos conta que os microrganismos são os seres predominantes na Terra, e o homem teve que evoluir convivendo com eles. Desde que a humanidade começou a se estabelecer em cidades, têm convivido com doenças infecto-contagiosas. Este trabalho buscou contar um pouco da história dessas doenças e dos meios de combate desenvolvidos pelo homem no decorrer dos séculos. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica em modelo narrativo, o levantamento de dados foi realizado nas bases Scielo com auxílio do Google Acadêmico e Google Scholar, e os objetivos do trabalho foram elaborados a partir da hipótese norteadora, que gerou os termos de busca. Desde que se realizava a variolação como método imunizante contra a varíola, passando por Jenner, no século XVIII, e seus achados sobre imunologia, que sofreu ataques da imprensa, dos leigos e até dos colegas de medicina. Nos dias de hoje, a história da vacina está permeada por notícias falsas, negacionismo e políticas controversas. No Brasil e no mundo, a partir do século XX pode-se acompanhar as campanhas de vacinação, assim como as histórias das revoltas contra a vacina, devido principalmente à ignorância científica da população e das imposturas governamentais. Hoje em tempo de Covid-19, o cenário não é diferente. ‘Fake News’ percorrem as redes sociais e diversos segmentos da sociedade se opõem à vacinação, principalmente religiosos. Apesar disso, o quadro vacinal no Brasil se encontra num ranking favorável, quando comparado com o resto do mundo, o que se deve principalmente ao modelo vacinal do país.
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