A sífilis consiste em uma doença infecciosa causada pelo Treponema Pallidum, normalmente por transmissão vertical, sendo conhecida como sífilis congênita, ou, ainda, sexual, chamada de sífilis adquirida. Além disso, a contaminação pode ocorrer de forma indireta, pela utilização de objetos contaminados, como agulhas de tatuagem ou transfusão sanguínea. É considerada um problema de saúde pública, devido ao seu alto grau de incidência, majoritariamente em países de baixa renda. O registro de casos da doença tem aumentado nos últimos vinte anos. Diante do exposto, este artigo possui como objetivo revisar a literatura acerca das manifestações bucais da sífilis. Para a construção deste trabalho foi feito um levantamento bibliográfico nas bases de dados SciVerse Scopus, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), U.S. National Library of Medicine (PUBMED) e ScienceDirect, utilizando o gerenciador de referências Mendeley. Os artigos foram coletados no período de maio a agosto de 2021 e contemplados entre os anos de 2015 a 2021. A partir da revisão narrativa da literatura, observou-se que as manifestações orais decorrentes da sífilis podem ocorrer de diversas formas, a depender do seu estágio de infecção e evolução da doença. O papel do cirurgião dentista se torna importante para o diagnóstico dos pacientes infectados, para o sucesso do tratamento das lesões orais, melhorando seu prognostico e qualidade de vida.
As lesões brancas benignas da cavidade oral apresentam alta recorrência e representam um grupo de entidades, cuja principal manifestação clínica se dá pela presença de áreas enbranquiçadas na boca. Apesar de haver características clássicas associadas a cada lesão, as aparências clinicas podem ser confundidas levando à um diagnóstico e tratamento incorreto. Diante do exposto, este trabalho possui como objetivo descrever as lesões brancas benignas mais comuns encontradas na mucosa oral, destacando sua etiologia, apresentação clínica, diagnóstico e tratamento. Para a construção deste trabalho foi feito um levantamento bibliográfico nas bases de dados SciVerse Scopus, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), U.S. National Library of Medicine (PUBMED) e ScienceDirect, utilizando o gerenciador de referências Mendeley. A partir da revisão integrativa da literatura, observou-se que as lesões brancas benignas que afetam a mucosa oral com maior recorrência são a candidíase pseudomembranosa, leucoplasia, estomatite nicotínica, queilite actínica, leucoedema, líquen plano, reação de contato liquenóide, lesão por mordiscamento, linha alba e nevo branco esponjoso. Diante disso, é de extrema importância que os profissionais da suade estejam familiarizados com essas lesões, distinguindo-as de lesões malignas que afetam a cavidade oral, a afim de que se estabeleça o correto tratamento para cada caso.
As lesões aftoides compreendem um grupo de doenças caracterizadas por ulcerações superficiais, dolorosas, únicas ou múltiplas, localizadas na mucosa oral. A lesão aftoide típica é pequena, redonda ou ovóide, com margens circunscritas, halo eritematoso e fundo cinzento ou amarelado. Esse estudo objetivou revisar a literatura acerca lesões aftoides da mucosa oral, destacando sua apresentação clínica, diagnóstico e tratamento, bem como a importância de um correto manejo clínico em pacientes que possuem tais lesões na cavidade oral. Para a construção deste trabalho foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados SciVerse Scopus, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), U.S. National Library of Medicine (PUBMED) e ScienceDirect, utilizando o gerenciador de referências Mendeley. Estudos científicos disponíveis na literatura relatam que há diversas lesões aftoides que acometem a cavidade oral. Essas doenças envolvem a estomatite aftosa recorrente, doença de Behçet, Lúpus eritematoso sistêmico, mucosite e queimadura química. As lesões podem prejudicar a qualidade de vida do paciente que apresentam queixas de desconforto proveniente dessas feridas. Portanto, torna-se imprescindível que os profissionais da saúde estejam familiarizados com essas desordens, uma vez que as lesões orais podem servir como indicadoras fundamentais no diagnóstico precoce da doença.
A anestesia local é essencial para a realização da grande maioria de procedimentos em odontologia. Casos de mortalidade devido à anestesia local são raros. No entanto, casos de morbidade são mais comuns, mas nem sempre são relatados. Diante do exposto, esse estudo objetivou revisar a literatura acerca dos anestésicos locais utilizados na odontologia, destacando informações necessárias quanto à escolha e quantidade de anestésica, prevenindo a ocorrência de complicações. Para a construção deste trabalho foi feito um levantamento bibliográfico nas bases de dados SciVerse Scopus, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), U.S. National Library of Medicine (PUBMED) e ScienceDirect, utilizando o gerenciador de referências Mendeley. Estudos científicos disponíveis na literatura relatam. A padronização de uma solução para uso geral nem sempre satisfaz às necessidades clínicas e o bem-estar dos pacientes, podendo até mesmo trazer sérios problemas a eles. Apesar de todos os anestésicos locais utilizados atualmente terem mecanismos de ação semelhantes, eles podem diferir quanto à duração de ação, efeitos farmacológicos, metabolismo, vasoconstritor associado, reações adversas e, com isso, indicações. Com isso o profissional deve escolher a solução anestésica de acordo com o paciente e procedimento que irá realizar. O melhor tratamento para as complicações sistémicas advindas da anestesia local, sem dúvida nenhuma é a prevenção, através de uma boa anamnese e exame físico, escolhendo o sal anestésico mais seguro para cada caso específico.
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