Resumo Objetivo analisar, na percepção de enfermeiros docentes, os efeitos do ensino remoto decorrente da pandemia de Covid-19 na sua vida. Método estudo descritivo e qualitativo, realizado em um Centro Universitário de Teresina-PI, em outubro de 2020. Participaram da pesquisa 13 enfermeiros docentes. A coleta de dados ocorreu mediante entrevistas individuais, guiadas por um roteiro semiestruturado. Posteriormente, procedeu-se à análise temática de conteúdo. Resultados os participantes relataram que o ensino remoto gerou mudanças na rotina, com a necessidade de adequação das aulas para o ambiente virtual e rearranjos domésticos. Esses aspectos foram maximizados pela falta de domínio sobre as ferramentas digitais, o que aumentou as demandas de trabalho. Algumas vezes eles sentiram-se angustiados, tristes, culpados e sozinhos devido aos entraves para estabelecer relações com os alunos. A sobrecarga laboral contribuiu para o adoecimento físico e emocional dos enfermeiros docentes, que referiram estresse, cansaço, dificuldades para dormir, problemas de circulação sanguínea e de alimentação e danos visuais. Considerações finais e implicações para a prática o ensino remoto tem produzido demandas elevadas, que exacerbam situações de risco para adoecimento dos participantes; portanto, estratégias devem ser pensadas com foco na ressignificação do trabalho docente, uma temática ainda incipiente nas investigações.
O estudo tem como objetivo compreender os fatores predisponentes para o câncer de colo do útero, e como a prática clínica do enfermeiro repercute na assistência à saúde da mulher. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, com abordagem qualitativa, realizada por meio da buscativa de artigos indexados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com o auxílio das seguintes bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), National Center for Biotechnology Information (PUBMED), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Os critérios de inclusão compreendem pesquisas de revisão da literatura disponíveis nos bancos de dados descritos, compreendidos entre os anos de 2010 a 2020. Como critérios de exclusão, não foram considerados artigos mediante a recompensação monetária, incompletos e não convergentes com este estudo. Para o levantamento dos dados foram analisados 13 artigos e 02 estudos referentes à entidades de saúde. Os resultados constata que, os fatores predisponentes para o câncer de colo do útero compreende o início precoce das práticas sexuais, múltiplos parceiros íntimos, condições infecciosas e reativas, tabagismo ativo e passivo, uso prolongado de anticoncepcionais orais, e carências nutricionais. Concluímos a importância da percepção dos enfermeiros atuantes em unidades de Atenção Primária à Saúde, frente as orientações quanto as medidas preventivas para o câncer uterino, visando promover práticas assistenciais de acolhimento, e uma percepção qualificada para atender essa demanda, viabilizando o acolhimento inicial, acompanhamento integral, assistencial e humanizado.
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