AgradecimentosÀ Deus por ter me permitido chegar até aqui.À Luci pela orientação, carinho e incentivo.Aos professores do programa de mestrado em educação por nos inspirarem a cada dia.À professora Sheila Elias de Oliveira por me inserir no universo da semântica argumentativa.À professora Rosa Attié Figueira pelas valiosas discussões sobre a argumentação entre as crianças bem pequenas.À professora Maria Helena Cruz Pistori por sanar muitas das minhas inquietações a respeito da teoria bakhtiniana.Aos companheiros da E.M.E.I. campo de estágio.Aos colegas do grupo de pesquisa pelas leituras e sugestões.Aos funcionários da secretaria de pós-graduação, em especial à Nadir pelo primor e pelo carinho no atendimento aos pós-graduandos.Á minha mãe Rose pelo apoio. Aos meus irmãosThiago, Diego e Tamires pelo incentivo e pelo carinho. Á minha avó Ida por tudo. Ao Thiago pela paciência e companheirismo nesta empreitada. Ao CNPQ pelo financiamento desta pesquisa xi RESUMO Esta dissertação tem como finalidade analisar o discurso oral de crianças entre 3 e 6 anos no contexto do agrupamento multietário. A fim de demonstrar a inegável presença da argumentação nos enunciados infantis, busca-se explicitar e analisar tanto os recursos linguísticos, como os princípios sociais evocados nos enunciados. As relações sociais e os posicionamentos das crianças nas interações discursivas também são analisados aqui. A partir dos objetivos e hipóteses levantados, assumiram-se como teoria que embasa este trabalho, os princípios da semântica argumentativa de Ducrot e, recorreu-se ainda ao conceito de dialogismo de Bakhtin. O desenvolvimento do trabalho tornou possível detectar uma grande semelhança entre os termos Topos e Vozes sociais presentes, respectivamente, nas teorias de Ducrot e Bakhtin. Nas análises verificou-se o todo dos discursos analisados, ou seja, a relação entre os enunciados, a consistência dos discursos e a continuidade dos temas abordados (nível macro). E ao mesmo tempo, destinou-se atenção às marcas linguísticas presentes nos enunciados infantis, as quais são responsáveis pela orientação argumentativa (nível micro). Assim como proposto por Nølke (1993), as análises foram centradas no material linguístico e em sua repercussão no nível macro. No nível da microargumentação, o foco da atenção incidiu sobre os operadores argumentativos e os encadeamentos argumento/conclusão, o que permitiu a visualização das diferentes estratégias argumentativas usadas pelas crianças na condução de seus interlocutores a uma determinada conclusão. No que se refere à macroestrutura argumentativa, o foco das análises manteve-se sobre a coordenação das ideias expressas nos diálogos infantis e a coerências das respostas. Os resultados apontaram para a forte presença da argumentação nos enunciados infantis.
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