RESUMO Objetivo: Determinar a prevalência da timidez em estudantes universitários e analisar dentre os fatores sociodemográficos e da comunicação em público, aqueles que mais se relacionam com sua presença. Método: estudo transversal analítico realizado com 1124 universitários com idade entre 17 e 63 anos. Utilizou-se um questionário com perguntas referentes às características sociodemográficas; frequência de participação em atividades de fala em público, autorrelato do medo de falar, autopercepção dos aspectos não verbais da comunicação oral: tom de voz, velocidade de fala, intensidade de voz, projeção vocal, contato visual com a plateia durante o discurso, uso das mãos nas apresentações em público; autoavaliação da fala em público (Escala para Auto Avaliação ao Falar em Público) e autopercepção da timidez (Escala Revisada de Timidez). A análise dos fatores associados à timidez com as demais variáveis foi realizada por meio do teste Qui-quadrado de Pearson e regressão logística uni e multivariada. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: a maioria da população universitária autorreferiu traços de timidez e medo de falar em público. Houve associação da timidez com a idade de 17 a 30 anos, medo de falar em público, pouca participação em atividades de fala em público, autopercepção negativa da fala e com aspectos não verbais da comunicação. Conclusão: A timidez é prevalente em estudantes universitários jovens, que participam de poucas atividades de fala em público, que apresentam medo de falar em público, autorrelatam falar em intensidade baixa e apresentam inabilidade de usar as mãos com naturalidade durante apresentações em público.
RESUMO Objetivo identificar a prevalência do medo de falar em público e verificar sua associação com as variáveis sociodemográficas, autopercepção da voz, fala e habilidades de comunicação oral em público. Método estudo transversal analítico com 1124 universitários. Um questionário online abordou características sociodemográficas, medo de falar, autoavaliação da fala em público por meio da Escala para Autoavaliação ao Falar em Público (SSPS), autopercepção da voz, da capacidade de captar e manter a atenção do ouvinte e de influenciar o outro. Resultados o medo de falar em público foi muito prevalente nos universitários. Houve associação do medo de falar com a autopercepção vocal, com a capacidade de captar e manter a atenção do ouvinte e influenciar o outro com a sua comunicação. Indivíduos que autorrelataram capacidade de captar e manter a atenção do interlocutor apresentaram maior chance de manifestar medo de falar em público em relação aos universitários que se autoperceberam como capazes de influenciar o ouvinte com a sua comunicação. Conclusão quanto mais habilidades comunicativas e mais persuasivo o indivíduo se percebe, menores as chances de ele ser acometido pelo medo de falar em público.
RESUMO Objetivo: Testar a associação entre o Senso de Coerência (SOC) e o medo de falar em público em universitários. Método: Estudo transversal, com amostra de 1.124 estudantes de cursos de graduação de uma universidade pública brasileira. Foi utilizado questionário online dividido em três blocos: o primeiro avaliou os dados sociodemográficos e os sintomas somáticos do medo de falar em público; o segundo avaliou o SOC, por meio do questionário SOC-13; e o terceiro foi composto pela Escala para Autoavaliação ao Falar em Público (SSPS), que norteia aspectos cognitivos dessa atividade. Os universitários foram divididos em dois grupos (SOC alto e SOC baixo) por meio da análise de Cluster de dois passos. Os dados foram analisados de forma descritiva e por meio do teste de Mann-Whitney e modelos de regressão logística bi e multivariado, com significância de 5%. Resultados: Os universitários que relataram não ter medo de falar em público apresentaram mais chance de pertencer ao grupo SOC alto (OR=3,19, IC95%=2,30-4,42). Os universitários do grupo SOC alto se autoavaliaram mais positivamente na escala SSPS (p<0.001). Conclusão: Universitários com mais de 30 anos, na segunda metade da graduação, das áreas da Saúde e Exatas, com sintoma de respiração ofegante, que não relatam medo de falar em público e que se autopercebem mais positivamente para falar em público, apresentam o SOC mais alto. Diante do estudo, observa-se a importância de se considerar o SOC como um recurso de enfrentamento importante, tendo em vista a grande interferência dos aspectos emocionais na fala em público.
RESUMO Objetivo revisar e descrever os estudos que utilizaram instrumentos para avaliar e autoavaliar a fala em público de indivíduos adultos, no período de 2011 a 2020. Estratégia de pesquisa trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A busca dos estudos ocorreu nas bases de dados SciELO, PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde, que abrange as bases de dados MEDLINE e LILACS. A questão norteadora desta revisão foi: “Quais os tipos, aspectos avaliados e categorias de resposta dos instrumentos que avaliaram a fala em público de indivíduos adultos nos últimos dez anos?”. Critérios de seleção Foram selecionados artigos originais, disponíveis na íntegra, publicados nos últimos dez anos, nos idiomas português, inglês ou espanhol, que apresentassem instrumentos de avaliação da fala em público, em adultos. Foram excluídos da revisão teses, dissertações, monografias, anais de congressos, estudos com análise do discurso e artigos de revisão de literatura. Resultados foram localizados 2539 artigos, dos quais 21 foram incluídos nesta revisão. A maioria dos estudos foi desenvolvida no Brasil, realizada com universitários e utilizou instrumentos de autoavaliação para investigar a fala em público. Conclusão os instrumentos de investigação para avaliação da fala em público são distintos e não há padronização conceitual dos aspectos avaliativos e das categorias de respostas. Nos instrumentos de autoavaliação, os aspectos mais avaliados são ansiedade ao falar em público, voz, velocidade de fala, competência comunicativa, pitch, articulação e loudness. Nos instrumentos de avaliação, os aspectos avaliativos mais abordados são voz, velocidade de fala, articulação, pausas, loudness, pitch e gestos.
ResumoObjetivo: verificar a associação entre a qualidade da voz e queixa vocal com as variáveis, gênero, idade, tempo de ministério, horas de trabalho, parâmetros vocais e autopercepção vocal em pastores evangélicos. Método: estudo descritivo, analítico de delineamento transversal. Amostra de 52 religiosos, entre 20 a 69 anos; 38 homens e 14 mulheres, média de 8 horas de trabalho, entre 1 a 32 anos de ministério. Foram incluídos pastores ou pastoras, entre 20 a 69 anos, em exercício ministerial e excluídos pastores gagos ou que estivessem resfriados. Procedimentos: gravação das vozes dos participantes, com a emissão da vogal sustentada /a/, dos dias da semana e a leitura de um trecho aleatório do livro de salmos da Bíblia Sagrada. Em seguida, três fonoaudiólogas especialistas em voz, e por consenso, realizaram análise perceptivo auditiva da voz. Houve também aplicação de um questionário com identificação dos dados sociodemográficos e autopercepção da voz e de aspectos da fala em público. Foi realizada análise descritiva dos dados e os testes de associação Qui Quadrado de Pearson e Exato de Fisher. O nível de * Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, Minas Gerais, Brasil. Contribuição dos autores:FBS: coleta de dados, elaboração e construção do projeto de pesquisa, concepção e delineamento do estudo, análise e interpretação dos dados, elaboração do manuscrito, redação e aprovação final da versão a ser publicada. ACFM: elaboração e construção do projeto de pesquisa, análise e interpretação dos dados, redação e aprovação final da versão a ser publicada. LCT: elaboração e construção do projeto de pesquisa, concepção e delineamento do estudo, análise e interpretação dos dados, orientação, redação, revisão e aprovação final da versão a ser publicada.
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