INTRODUÇÃO: A consulta de pré-natal é importante para a prevenção e identificação precoce deintercorrências gestacionais, como as síndromes hipertensivas, com alto índice de morbimortalidade materna e perinatal. A consulta pré-natal do enfermeiro, sistematizada pelo Processo de Enfermagem, possibilita a identificação do risco gestacional e o estabelecimento de intervenções que minimizem ou solucionem as complicações. OBJETIVO: Identificar as contribuições da assistência pré-natal do enfermeiro como prevenção às síndromes hipertensivas.MÉTODO: Revisão integrativa com seis etapas: identificação do tema e da questão norteadora por meio da estratégia PICO (paciente, intervenção, controle e desfecho); aplicação dos critérios de inclusão e exclusão categorização dos estudos; avaliação das pesquisas selecionadas; interpretação dos resultados para discussão e recomendações; e síntese do conhecimento evidenciado pelos estudos disponíveis. A busca de dados foram realizadas nas bases de dados (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), PUBMED e Bases de Dados de Enfermagem (BEDENF) e contemplou pesquisas publicadas entre 2011 e 2021.RESULTADOS: Inicialmente foram encontrados 1.351 artigos, publicações nacionais e internacionais; realizadas em área hospitalar e atenção primária, na instituição pública e/ou privada; em revistas de medicina e enfermagem; e a maioria dos autores era enfermeiros obstétricos/neonatais. A predisposição ao desenvolvimento das síndromes hipertensivas foi associada ao histórico familiar de hipertensão gestacional, doenças renais e idade gestacional inferior a 37 semanas. Os estudos evidenciaram também que o conhecimento é fundamental para que o profissional realize a consulta de qualidade e o diagnóstico precoce das síndromes hipertensivas. CONCLUSÃO: Os fatores da consulta do enfermeiro relacionados à prevenção das síndromes hipertensivas foram: o conhecimento do profissional sobre as síndromes hipertensivas; a identificação precoce dos fatores de risco; e a consulta pré-natal de qualidade. Os futuros estudos e práticas podem contribuir para a efetivação da capacitação profissional na abordagem às síndromes hipertensivas gestacionais com destaque ao papel do enfermeiro como profissional habilitado e responsável pelo companhamento pré-natal e pós-parto.
INTRODUÇÃO: O abuso e a dependência de substâncias psicoativas constituem uma questão de saúde pública e está entre os principais fatores de risco para a morte e incapacidade no Brasil. Os grupos terapêuticos de ajuda mútua, uma estratégia da Política de Redução de Danos, permitem que os profissionais responsáveis pelos superem o modelo médico hegemônico e explorem as diferentes densidades tecnológicas de cuidado em saúde para desenvolver ações de atenção e manejo dos problemas biopsicossociais pautados na integralidade. Este estudo poderá contribuir para o conhecimento dos profissionais de saúde e demais setores envolvidos na assistência ao uso abusivo de droga e melhorar as intervenções de promoção da saúde, prevenção de complicações e estímulo ao seguimento do tratamento. OBJETIVO: Relatar a vivência de uma enfermeira em grupo terapêutico de ajuda mútua para assistência às pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas.MÉTODO: O relato de experiência corresponde ao período de atuação da profissional, de abril de 2018 a dezembro de 2020 no Centro de Atenção Psicossocial de um município no Ceará. RESULTADOS: As informações do relato de experiência foram oriundas da atuação e percepção profissional da enfermeira no grupo terapêutico e descritas como atividades implementadas no grupo terapêutico a partir da sua atuação no grupo. CONCLUSÃO: A construção do vínculo com os profissionais, pacientes e estagiários foi fundamental para a inserção no grupo e o desenvolvimento de trabalho satisfatório. A experiência permitiu a aproximação dos pacientes com as atividades oferecidas pelo CAPS, a ampliação das atividades desenvolvidas no grupo terapêutico e o re (conhecimento) da demanda em saúde sobre drogas com continuidade dos atendimentos aos pacientes, fortalecimento daassiduidade para o cumprimento da terapêutica proposta e estímulo à corresponsabilização do cuidado pela rede de apoio.
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